Tecnologia

Protótipo permite voar com motor nas costas

Criação de um inventor da Nova Zelândia, modelo baseado em séries de TV deve começar a ser vendido em 2012 por 100 mil dólares

O criador, Glenn Martin, e sua criatura, "Martin Jetpack"  (Neil Sands/AFP)

O criador, Glenn Martin, e sua criatura, "Martin Jetpack" (Neil Sands/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 14h09.

Christchurch, Nova Zelândia - O inventor neozelandês Glenn Martin testou, com sucesso, seu protótipo para voar com um motor preso às costas e espera comercializá-lo antes de 18 meses, um sonho acalentado durante muito tempo por amantes da ficção científica.

Depois de 30 anos de pesquisas obstinadas, o "Martin Jetpack" conseguiu, no fim de maio, elevar-se a 1.500 metros do chão, preso a um manequim, e sobrevoar as colinas da região de Canterbury, na ilha do sul da Nova Zelândia.

"As primeiras pessoas a utilizá-lo serão pessoal médico para intervenções de emergência", explicou Martin à AFP, em sua oficina em Christchurch.

"Depois será possível equipá-lo com câmeras para informações sobre o tráfego rodoviário e utilizá-lo para ir ao trabalho ou para se divertir", acrescentou.

O artefato futurista deste inventor, que se inspirou nas séries de TV de sua infância, está em fase de testes e será preciso aguardar até 2012 para comprá-lo a um custo estimado em 100.000 dólares (69.000 euros).

No ano passado, a revista americana Time considerou esta invenção uma das mais aguardadas do mundo.

Maior que seus antecessores, o jetpack de Glenn Martin é composto de dois cilindros com motores V4 com 2 litros de injeção direta, de 200 cavalos, presos a um comando de fibra de carbono, tudo isto com peso inferior a 115 quilos.

Teoricamente, o aparelho pode voar 30 minutos uma distância de 50 km, mas o inventor trabalha em versões que ofereçam mais possibilidades.

Acompanhe tudo sobre:InovaçãoPesquisa e desenvolvimento

Mais de Tecnologia

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários