Programa do Pentágono bancará inovações de hackers
"Cyber Fast Track" vai financiar pessoas que ajudarem a corrigir as falhas de segurança dos EUA na internet
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2011 às 14h23.
Las Vegas - Um hacker que hoje trabalha para o Departamento da Defesa lamentou a demora do governo norte-americano para mudar, ao lançar na quinta-feira um novo programa que permitirá que o Pentágono financie hackers com mais rapidez para que desenvolvam respostas aos sérios desafios de segurança que os Estados Unidos enfrentam.
Peiter Zatko, conhecido como Mudge em seus tempos de hacker e hoje funcionário da Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Darpa), disse que aceitou trabalhar para a divisão de pesquisa do Pentágono para criar pontes entre as necessidades de segurança cibernética do governo e hackers que trabalham em projetos inovadores.
Mas em lugar disso encontrou uma burocracia muito lerda, do lado governamental, que causa séria frustração aos hackers que tentam decifrar a incompreensível pilhas de formulários a serem preenchidos, em um processo que demorou meses no caso dele.
Assim, na mais recente tentativa de atrair pessoal experiente em segurança cibernética para os quadros do governo, a Darpa lançou o programa "Cyber Fast Track", que tem por objetivo eliminar os obstáculos burocráticos para os hackers que desejem fundos para projetos que ajudarão o Departamento de Defesa dos EUA a proteger suas redes de computadores.
Criar mudança em uma burocracia governamental é "insanamente difícil" porque os governos estão acostumados a operar de certa maneira, disse Zatko.
Ele decidiu que era hora de começar a financiar o trabalho de hackers e de pequenas companhias de segurança na computação, e "tornar efetivamente fácil para eles concorrer por verbas de pesquisa do governo diante dos grandes fornecedores acostumados a atendê-lo".
Uma das questões cruciais para os hackers que se envolvem em projetos para o governo, a da propriedade intelectual comercial sobre seus projetos, foi resolvida em favor deles, e deterão o controle comercial sobre suas criações mesmo que as forneçam ao Departamento da Defesa.
Zatko disse a uma audiência de especialistas em segurança e tecnologia, na conferência Black Hat em Las Vegas, que de 20 a 100 projetos desse tipo serão bancados a cada ano, e que o prazo para obter um contrato será reduzido a duas semanas, muito rápido pelos padrões do Pentágono.
Ele não disse quanto dinheiro seria investido nos projetos, e um porta-voz da Darpa não respondeu de imediato a pergunta enviada por email sobre o assunto.
Las Vegas - Um hacker que hoje trabalha para o Departamento da Defesa lamentou a demora do governo norte-americano para mudar, ao lançar na quinta-feira um novo programa que permitirá que o Pentágono financie hackers com mais rapidez para que desenvolvam respostas aos sérios desafios de segurança que os Estados Unidos enfrentam.
Peiter Zatko, conhecido como Mudge em seus tempos de hacker e hoje funcionário da Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Darpa), disse que aceitou trabalhar para a divisão de pesquisa do Pentágono para criar pontes entre as necessidades de segurança cibernética do governo e hackers que trabalham em projetos inovadores.
Mas em lugar disso encontrou uma burocracia muito lerda, do lado governamental, que causa séria frustração aos hackers que tentam decifrar a incompreensível pilhas de formulários a serem preenchidos, em um processo que demorou meses no caso dele.
Assim, na mais recente tentativa de atrair pessoal experiente em segurança cibernética para os quadros do governo, a Darpa lançou o programa "Cyber Fast Track", que tem por objetivo eliminar os obstáculos burocráticos para os hackers que desejem fundos para projetos que ajudarão o Departamento de Defesa dos EUA a proteger suas redes de computadores.
Criar mudança em uma burocracia governamental é "insanamente difícil" porque os governos estão acostumados a operar de certa maneira, disse Zatko.
Ele decidiu que era hora de começar a financiar o trabalho de hackers e de pequenas companhias de segurança na computação, e "tornar efetivamente fácil para eles concorrer por verbas de pesquisa do governo diante dos grandes fornecedores acostumados a atendê-lo".
Uma das questões cruciais para os hackers que se envolvem em projetos para o governo, a da propriedade intelectual comercial sobre seus projetos, foi resolvida em favor deles, e deterão o controle comercial sobre suas criações mesmo que as forneçam ao Departamento da Defesa.
Zatko disse a uma audiência de especialistas em segurança e tecnologia, na conferência Black Hat em Las Vegas, que de 20 a 100 projetos desse tipo serão bancados a cada ano, e que o prazo para obter um contrato será reduzido a duas semanas, muito rápido pelos padrões do Pentágono.
Ele não disse quanto dinheiro seria investido nos projetos, e um porta-voz da Darpa não respondeu de imediato a pergunta enviada por email sobre o assunto.