Privacidade em lentes da Google preocupam políticos
Estas lentes são dotadas de uma câmera e um microfone e são capazes de se conectar à internet por wifi ou via conexão sem fio com telefone celular
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 17h48.
Washington - Um grupo de legisladores americanos pediu à gigante da internet Google para responder a perguntas sobre as implicações de privacidade e do possível "mau uso da informação" com relação ao projeto de lentes interativas apresentado recentemente pelo grupo.
Estas lentes, por enquanto disponíveis exclusivamente na forma de protótipo, são dotadas de uma câmera e um microfone e são capazes de se conectar à internet por wifi ou via conexão sem fio com telefone celular. As fotos ou vídeos podem ser compartilhadas através da rede social Google +.
Em carta enviada esta quinta-feira, oito membros do Congresso se declaram "curiosos em saber se esta nova tecnologia pode violar a privacidade do americano médio".
Os legisladores pediram à Google para fornecer informações sobre como recolherá e como vai usar os dados provenientes das lentes ligadas à web, que já foram testadas em um pequeno grupo de usuários e que se espera que cheguem ao mercado no final deste ano.
"Ao utilizar as lentes da Google, é certo que este produto será capaz de utilizar tecnologia de reconhecimento de ponta para desvendar informações pessoais de quem for e inclusive algum dos objetos inanimados que o usuário está vendo?", questiona a carta.
"Poderá um usuário solicitar essas informações? Poderá alguém que não seja usuário ou ser humano ser excluído desta captação de dados pessoais? Se for assim, como? Se não, por que não?", continuou.
Os legisladores também perguntaram se as lentes da Google têm capacidade de armazenar dados, se terão identificação do usuário e se será implantado algum tipo de proteção da privacidade para os usuários.
O cofundador da Google e presidente executivo da companhia Larry Page descreveu o projeto esta semana como uma tentativa de fazer com que os computadores "saiam do caminho" e as pessoas possam se concentrar em suas vidas enriquecidas pelo que a vida pode oferecer.
A Google já enfrentou investigações por questões de privacidade nos dois lados do Atlântico. As autoridades europeias estão pressionando a gigante da internet a respeito.
Nos Estados Unidos, a companhia foi multada por recolher dados pessoais de indivíduos sem autorização, quando passava pelas ruas das cidades tirando fotos para o serviço Street View.
Washington - Um grupo de legisladores americanos pediu à gigante da internet Google para responder a perguntas sobre as implicações de privacidade e do possível "mau uso da informação" com relação ao projeto de lentes interativas apresentado recentemente pelo grupo.
Estas lentes, por enquanto disponíveis exclusivamente na forma de protótipo, são dotadas de uma câmera e um microfone e são capazes de se conectar à internet por wifi ou via conexão sem fio com telefone celular. As fotos ou vídeos podem ser compartilhadas através da rede social Google +.
Em carta enviada esta quinta-feira, oito membros do Congresso se declaram "curiosos em saber se esta nova tecnologia pode violar a privacidade do americano médio".
Os legisladores pediram à Google para fornecer informações sobre como recolherá e como vai usar os dados provenientes das lentes ligadas à web, que já foram testadas em um pequeno grupo de usuários e que se espera que cheguem ao mercado no final deste ano.
"Ao utilizar as lentes da Google, é certo que este produto será capaz de utilizar tecnologia de reconhecimento de ponta para desvendar informações pessoais de quem for e inclusive algum dos objetos inanimados que o usuário está vendo?", questiona a carta.
"Poderá um usuário solicitar essas informações? Poderá alguém que não seja usuário ou ser humano ser excluído desta captação de dados pessoais? Se for assim, como? Se não, por que não?", continuou.
Os legisladores também perguntaram se as lentes da Google têm capacidade de armazenar dados, se terão identificação do usuário e se será implantado algum tipo de proteção da privacidade para os usuários.
O cofundador da Google e presidente executivo da companhia Larry Page descreveu o projeto esta semana como uma tentativa de fazer com que os computadores "saiam do caminho" e as pessoas possam se concentrar em suas vidas enriquecidas pelo que a vida pode oferecer.
A Google já enfrentou investigações por questões de privacidade nos dois lados do Atlântico. As autoridades europeias estão pressionando a gigante da internet a respeito.
Nos Estados Unidos, a companhia foi multada por recolher dados pessoais de indivíduos sem autorização, quando passava pelas ruas das cidades tirando fotos para o serviço Street View.