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Presidente da Sony é criticado após nova invasão por hackers

Howard Stringer está sendo criticado pelo roubo de dados de mais de 25 milhões de contas

O CEO da Sony jogou a culpa dos recentes acontecimentos para o chefe da divisão de games, e o favorito a seu posto, Kazuo Hirai (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 12h09.

Tóquio/Nova York - O presidente-executivo da Sony, Howard Stringer, está enfrentando severas críticas à sua liderança depois que o conglomerado de eletrônica revelou que hackers podem ter roubado dados de mais 25 milhões de contas, em uma segunda e imensa violação de segurança.

A nova revelação da Sony surgiu um dia depois que ela anunciou medidas para evitar um novo ataque de hackers como aquele que atingiu sua PlayStation Network duas semanas atrás.

O grupo japonês de eletrônica informou que sua rede de videogames Sony Online Entertainment PC havia sofrido ataque de hackers em 18 de abril, mas que a violação só foi descoberta na manhã de segunda-feira; a rede foi desativada algumas horas mais tarde.

A violação pode ter levado ao roubo de 10,7 mil registros de débito direto de clientes na Alemanha, Áustria, Espanha e Holanda, e de 12,7 mil números de cartões de crédito e débito fora dos Estados Unidos, informou a empresa.

Os investidores consideram que a Sony e Stringer, 69 anos, tenham agido incorretamente durante a crise de segurança de dados, um novo golpe para a empresa que vem encontrando dificuldades para acompanhar os produtos de sucesso lançados por rivais como Nintendo, Samsung Electronics e Apple.

"A maneira pela qual a Sony conduziu todo esse assunto serve para demonstrar que lhe falta capacidade de gestão de crises", disse Michael On, administrador de fundos na Beyond Asset Management, em Taipei, que não detém ações da Sony. "O atual presidente-executivo deveria renunciar depois dos problemas com ataques de hackers e dada sua incapacidade de lançar produtos competitivos."

O galês Stringer, antigo produtor de TV que recebeu um título honorífico britânico em 2000, não comentou sobre a violação de segurança, atribuindo ao seu segundo em comando, Kazuo Hirai, a função de se desculpar, em uma entrevista coletiva realizada no domingo.

Hirai era o responsável pela divisão de redes e considerado como provável sucessor de Stringer, que em março se comprometeu a ficar no posto pelo menos até o final deste ano.

Hirai pode não escapar incólume ao fiasco, disse outro administrador de fundos, que detinha ações da Sony no ano passado e não está autorizado a se pronunciar publicamente sobre a empresa.

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A nova revelação da Sony surgiu um dia depois que ela anunciou medidas para evitar um novo ataque de hackers como aquele que atingiu sua PlayStation Network duas semanas atrás.

O grupo japonês de eletrônica informou que sua rede de videogames Sony Online Entertainment PC havia sofrido ataque de hackers em 18 de abril, mas que a violação só foi descoberta na manhã de segunda-feira; a rede foi desativada algumas horas mais tarde.

A violação pode ter levado ao roubo de 10,7 mil registros de débito direto de clientes na Alemanha, Áustria, Espanha e Holanda, e de 12,7 mil números de cartões de crédito e débito fora dos Estados Unidos, informou a empresa.

Os investidores consideram que a Sony e Stringer, 69 anos, tenham agido incorretamente durante a crise de segurança de dados, um novo golpe para a empresa que vem encontrando dificuldades para acompanhar os produtos de sucesso lançados por rivais como Nintendo, Samsung Electronics e Apple.

"A maneira pela qual a Sony conduziu todo esse assunto serve para demonstrar que lhe falta capacidade de gestão de crises", disse Michael On, administrador de fundos na Beyond Asset Management, em Taipei, que não detém ações da Sony. "O atual presidente-executivo deveria renunciar depois dos problemas com ataques de hackers e dada sua incapacidade de lançar produtos competitivos."

O galês Stringer, antigo produtor de TV que recebeu um título honorífico britânico em 2000, não comentou sobre a violação de segurança, atribuindo ao seu segundo em comando, Kazuo Hirai, a função de se desculpar, em uma entrevista coletiva realizada no domingo.

Hirai era o responsável pela divisão de redes e considerado como provável sucessor de Stringer, que em março se comprometeu a ficar no posto pelo menos até o final deste ano.

Hirai pode não escapar incólume ao fiasco, disse outro administrador de fundos, que detinha ações da Sony no ano passado e não está autorizado a se pronunciar publicamente sobre a empresa.

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