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Prazer nas redes sociais é parecido com sexo e comida

Falar sobre si próprio libera dopamina, substância química vinculada aos sentimentos de prazer ou à antecipação de uma recompensa, destacou o estudo

O estudo se concentrou na resposta do cérebro das pessoas "à oportunidade de comunicar seus pensamentos e sentimentos aos demais." (©AFP/Arquivo / Rodrigo Buendia)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 18h08.

Washington - Publicar comentários sobre diferentes temas nas redes sociais provoca um prazer no cérebro semelhante ao obtido com a comida e o sexo, concluiu um estudo publicado nos Estados Unidos.

Falar sobre si próprio libera dopamina, substância química vinculada aos sentimentos de prazer ou à antecipação de uma recompensa, destacou o estudo, realizado por neurologistas e publicado na edição de 7 de maio das Atas da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS, na sigla em inglês).

Segundo os cientistas, a maioria das pessoas dedica de 30% a 40% de seu discurso a "informar os outros sobre suas próprias experiências subjetivas", mas nos meios sociais, este percentual chega a 80%.

"As pessoas fazem confidências tão voluntariamente porque falar de si próprio é, em si, um ato com determinado valor, como são as atividades que geram uma recompensa imediata, como comer ou fazer amor", explicaram os pesquisadores.

O estudo, que não mencionou o Facebook especificamente, se concentrou na resposta do cérebro das pessoas "à oportunidade de comunicar seus pensamentos e sentimentos aos demais."

"À medida que os seres humanos são motivados a revelar o que pensam, a oportunidade de divulgar o que se pensa é vivida como uma forte forma de recompensa subjetiva", escreveram Diana Tamir e Jason Mitchell, do laboratório de neurociência da Universidade de Harvard, em Massachusetts (nordeste).

Segundo os cientistas, o estudo sustenta a ideia de que os seres humanos, assim como fazem alguns outros primatas, deixam de lado algumas recompensas para obter uma forte resposta cerebral.

O estudo ofereceu aos participantes da pesquisa uma recompensa em dinheiro para responder a algumas questões factuais sobre coisas que observavam e uma recompensa menor para dar seus próprios pontos de vista sobre um tema.

Em muitos casos, os participantes preferiram uma recompensa menor a fim de poder falar de si próprio.

"Assim, como os macacos estão dispostos a renunciar a recompensas para ver seus companheiros de grupo dominantes e os estudantes universitários, a pagar para ver membros atraentes do sexo oposto, os participantes do estudo se mostraram dispostos a renunciar ao dinheiro para falar de si próprio", destacaram os cientistas.

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Segundo os cientistas, a maioria das pessoas dedica de 30% a 40% de seu discurso a "informar os outros sobre suas próprias experiências subjetivas", mas nos meios sociais, este percentual chega a 80%.

"As pessoas fazem confidências tão voluntariamente porque falar de si próprio é, em si, um ato com determinado valor, como são as atividades que geram uma recompensa imediata, como comer ou fazer amor", explicaram os pesquisadores.

O estudo, que não mencionou o Facebook especificamente, se concentrou na resposta do cérebro das pessoas "à oportunidade de comunicar seus pensamentos e sentimentos aos demais."

"À medida que os seres humanos são motivados a revelar o que pensam, a oportunidade de divulgar o que se pensa é vivida como uma forte forma de recompensa subjetiva", escreveram Diana Tamir e Jason Mitchell, do laboratório de neurociência da Universidade de Harvard, em Massachusetts (nordeste).

Segundo os cientistas, o estudo sustenta a ideia de que os seres humanos, assim como fazem alguns outros primatas, deixam de lado algumas recompensas para obter uma forte resposta cerebral.

O estudo ofereceu aos participantes da pesquisa uma recompensa em dinheiro para responder a algumas questões factuais sobre coisas que observavam e uma recompensa menor para dar seus próprios pontos de vista sobre um tema.

Em muitos casos, os participantes preferiram uma recompensa menor a fim de poder falar de si próprio.

"Assim, como os macacos estão dispostos a renunciar a recompensas para ver seus companheiros de grupo dominantes e os estudantes universitários, a pagar para ver membros atraentes do sexo oposto, os participantes do estudo se mostraram dispostos a renunciar ao dinheiro para falar de si próprio", destacaram os cientistas.

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