(Positivo/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 05h55.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2018 às 12h45.
São Paulo – A Positivo Tecnologia, conhecida como um marca de computadores, notebooks e celulares para consumidores finais e para o governo, agora reforça sua estratégia de crescimento no mercado corporativo. Em entrevista ao Site EXAME, Luis Vissotto, diretor comercial corporativo de grandes contas da empresa, conta que sua missão é fazer a presença da Positivo crescer no segmento.
Hoje com participação incipiente nos rankings do setor elaborados pela consultoria IDC, a empresa busca atingir dois dígitos de marketshare.
Entre janeiro e setembro de 2017, dos 677.946 computadores vendidos pela Positivo, 65.011 foram para o segmento corporativo. Em termos de receita líquida, o setor trouxe 150,1 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado. Alguns clientes da Positivo Tecnologia nesse segmento são Hospital São Domingos, Rede Maxxi, Sabemi e TMKT.
O varejo ainda é a principal fonte de receita da empresa, com 45,1% de representatividade entre julho e setembro de 2017. Os contratos com o governo representam 20,1% da receita, enquanto o setor corporativo soma 34,8%. Se esse cenário mudar, com o segmento corporativo à frente dos demais, isso só deve acontecer dentro de cinco anos, segundo Vissotto.
A companhia brasileira vê como diferencial para o mercado corporativo seus PCs, notebooks e celulares mais recentes. Um destaque é o modelo chamado N8140 BlackStone, que tem resistência a líquidos e quedas, além de oferecer configuração de hardware avançada.
Fora isso, a Positivo irá oferecer atendimento direto aos clientes corporativos. Para manutenção de campo, será oferecido serviço da IBM.
Sobre a estratégia para conquistar novos clientes no segmento, o diretor afirmou que preço não é somente o que importa, e que, além da prestação de serviço direta e da flexibilidade de ofertas, a Positivo aposta na sua apresentação ao mercado como fornecedora de hardware para empresas. "Naturalmente, como a Positivo tem fabricação nacional e boa relação com fornecedores de hardware, teremos condições agressivas para o mercado corporativo", disse Vissotto.