Plano chinês para 5G e Indústria 4.0 até 2027
Plano chinês prevê 10 mil fábricas inteligentes e 20 cidades-piloto para integrar 5G à Indústria 4.0
Agência
Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 14h51.
Nesta segunda-feira, 30, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China anunciou o “Plano de implementação da versão atualizada do projeto 512”, com foco na fusão entre 5G e Indústria 4.0. A iniciativa estabelece metas até 2027 para integrar amplamente o 5G aos setores econômicos-chave, destacando cinco pilares estratégicos: infraestrutura de rede, produtos tecnológicos, aplicações integradas, ecossistema industrial e serviços públicos.
Entre os objetivos mais ambiciosos está a construção de 10 mil fábricas inteligentes baseadas em 5G e o desenvolvimento de 20 cidades-piloto que liderarão a implementação dessa tecnologia revolucionária. Essas ações prometem posicionar a China como líder global na manufatura inteligente.
Redes privadas e conectividade personalizada
O plano incentiva grandes empresas a utilizarem redes privadas 5G industriais, suportadas por frequências reguladas de radiocomunicação. Essa abordagem visa promover inovações em infraestrutura, novos modelos de negócios e aplicações industriais específicas. Além disso, o governo busca padronizar a construção dessas redes para atender a demandas personalizadas e de implantação flexível.
O destaque está no potencial transformador das redes privadas para a adaptação de cenários industriais, promovendo maior adequação às necessidades específicas das empresas e fortalecendo a competitividade chinesa.
Impactos na transformação digital
Com o “Plano 512”, a China busca consolidar sua posição de liderança na integração de tecnologias avançadas, especialmente no setor de manufatura inteligente. A proposta é vista como um marco para a transformação digital do país, potencializando a competitividade industrial e revolucionando os modelos produtivos.
Essa iniciativa sinaliza o compromisso da China em fortalecer sua presença global por meio de tecnologias disruptivas, oferecendo um modelo de referência para outros países que buscam acelerar suas estratégias de transformação digital.