Pirulito digital pode ajudar diabéticos e inovar nos games
Eletrodo na ponta da língua do usuário permite captar sinais digitais e reproduzir sensações de sabores doces, amargos, salgados ou azedos
Lucas Agrela
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 13h25.
São Paulo - Um projeto da Universidade Nacional de Singapura criou uma espécie de "pirulito digital". Um eletrodo na ponta da língua do usuário permite captar sinais digitais e reproduzir sensações de sabores doces, amargos, salgados ou azedso. As informações são da New Scientist.
A novidade tem duas aplicações viáveis: uma para saúde e outra para games. Apesar de ainda estar em estágio de desenvolvimento, os cientistas acreditam que será possível usar a tecnologia para simular o gosto doce para diabéticos sem que isso tenha implicações para a saúde, como aumentar a taxa de açucar no sangue.
"Pacientes com câncer poderão usar a novidade para melhorar ou regenerar a sensibilidade a sabores durante a quimeoterapia", afirmou Nimesha Ranasinghe, cientista à frente do projeto. "Encontramos um estimulador elétrico e térmico não invasivo para a ponta da língua que consegue reproduzir as sensações primárias do gosto."
Outra aplicação seria em games ou na TV. A ideia é de que as pessoas possam lamber suas TVs ou celulares para provar novos produtos. Em jogos, caso a tecnologia um dia chegue ao mercado, será possível enviar estimulos doces para o jogador quando ele ganhar e azedos quando perder.
Além disso, o eletrodo pode ser usado para tratar vícios em doces ou em bebidas alcoólicas. Entretanto, como o projeto está em fase embrionária, ainda não há previsão de lançamento de produtos com essa novidade.
São Paulo - Um projeto da Universidade Nacional de Singapura criou uma espécie de "pirulito digital". Um eletrodo na ponta da língua do usuário permite captar sinais digitais e reproduzir sensações de sabores doces, amargos, salgados ou azedso. As informações são da New Scientist.
A novidade tem duas aplicações viáveis: uma para saúde e outra para games. Apesar de ainda estar em estágio de desenvolvimento, os cientistas acreditam que será possível usar a tecnologia para simular o gosto doce para diabéticos sem que isso tenha implicações para a saúde, como aumentar a taxa de açucar no sangue.
"Pacientes com câncer poderão usar a novidade para melhorar ou regenerar a sensibilidade a sabores durante a quimeoterapia", afirmou Nimesha Ranasinghe, cientista à frente do projeto. "Encontramos um estimulador elétrico e térmico não invasivo para a ponta da língua que consegue reproduzir as sensações primárias do gosto."
Outra aplicação seria em games ou na TV. A ideia é de que as pessoas possam lamber suas TVs ou celulares para provar novos produtos. Em jogos, caso a tecnologia um dia chegue ao mercado, será possível enviar estimulos doces para o jogador quando ele ganhar e azedos quando perder.
Além disso, o eletrodo pode ser usado para tratar vícios em doces ou em bebidas alcoólicas. Entretanto, como o projeto está em fase embrionária, ainda não há previsão de lançamento de produtos com essa novidade.