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Phil Libin, CEO do Evernote, elogia startups brasileiras

São Paulo – Em sua primeira visita ao Brasil, Phil Libin, CEO do Evernote, se encontrou com startups nacionais no Rio de Janeiro e em São Paulo e elogiou o cenário...

Phil Libin (Thiago Tanji)

Phil Libin (Thiago Tanji)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

São Paulo – Em sua primeira visita ao Brasil, Phil Libin, CEO do Evernote, se encontrou com startups nacionais no Rio de Janeiro e em São Paulo e elogiou o cenário do empreendedorismo brasileiro. “Não é exagero afirmar que o novo Facebook tem totais condições de ser desenvolvido aqui”, disse.

Nesta quarta-feira, Libin participou de um evento promovido pela Wayra, aceleradora de startups do Grupo Telefônica, em São Paulo. No encontro, o executivo compartilhou parte de sua experiência no mercado de startups. “Antes de chegar no Evernote, fundei uma empresa de comércio digital e outra de segurança de informação. Mas os produtos eram criados com a ideia de satisfazer potenciais clientes e não a proporcionar uma auto realização pessoal”, afirmou. 

Com sede em São Francisco, na Califórnia, o Evernote foi criado pelo azerbaijano Stepan Pachikov, em 2008. No entanto, foi missão de Libin angariar investidores que apostavam no aplicativo de anotações pessoais. “Foram tempos difíceis. Estávamos em uma crise financeira global e ninguém parecia estar interessado em perder dinheiro. Mas após um ano e meio, principalmente com a adesão dos usuários, o modelo de negócios estava consolidado e conseguimos investimentos importantes.”

Durante a sua fala, que durou cerca de uma hora, o CEO ressaltou que a cultura empreendedora criada por uma empresa é mais importante do que o produto desenvolvido por ela. Dessa maneira, é necessário buscar inovações a todo o momento. “O objetivo de uma companhia não é apenas ter lucros, mas desenvolver coisas criativas e úteis para os usuários”, afirmou. 

Entre as inovações, o Evernote deverá passar por uma mudança em seu design, para se adaptar às mudanças divulgadas para o iOS 7, da Apple. Com o lançamento do Google Glass, a empresa também deseja expandir seu aplicativo para que ele possa ser utilizado em outros equipamentos. 

Libin também comentou suas impressões sobre a visita ao Brasil, incluindo as manifestações que aconteceram no início da semana. Na terça-feira, um evento que o executivo participaria no Rio de Janeiro teve que ser cancelado por conta dos protestos. “Estão acontecendo coisas muito importantes no Brasil e esses protestos também são prova da força e importância que o país adquiriu. Acredito que as startups brasileiras não podem pensar em ser grandes empresas nacionais, mas gigantes globais”, disse em entrevista a INFO.

Segundo o executivo, sua vinda ao Brasil não foi realizada com o objetivo de conquistar um mercado de usuários maior. “Na realidade, buscamos desenvolvedores e designers talentosos para nos ajudar a fazer um aplicativo cada vez melhor”, afirmou. Para isso, o Evernote realizou uma parceria com a Wayra, que selecionará uma startup para participar do Evernote Accelerator, programa desenvolvido na sede da empresa nos Estados Unidos. 

 

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