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Pesquisa tenta confirmar diagnóstico de Parkinson pelo odor

Equipe de pesquisadores tentará confirmar que pode diagnosticar a doença de Parkinson através de odor corporal, com base no testemunho de uma britânica

Idoso com Mal de Parkinson: doença afeta uma pessoa em 500 e provoca uma perda progressiva dos neurônios (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 21h43.

Uma equipe de pesquisadores tentará confirmar que pode diagnosticar a doença de Parkinson através de odor corporal, com base no testemunho de uma britânica que disse ter "cheirado" esta doença degenerativa em seu marido - anunciou nesta quinta-feira a Parkinson Foundation do Reino Unido .

Joy Milne, de 65 anos, explicou aos pesquisadores que havia notado uma mudança no cheiro do marido, Les, anos antes dele apresentar os sintomas desta doença neurológica degenerativa.

O homem morreu este ano aos 65 anos por causa do Parkinson, uma doença que afeta uma pessoa em 500 e provoca uma perda progressiva dos neurônios. Os sintomas característicos são tremores e lentidão de movimentos.

"Eu sempre tive um bom olfato, e detectei muito cedo que tinha havido uma mudança sutil no cheiro dele", contou Joy Milne nesta quinta-feira à imprensa britânica. Ela mora em Perth, na Escócia.

"É difícil de descrever, mas ele tinha um cheiro pungente, um pouco como almíscar. Mas eu sabia que era incomum e não havia sido identificado antes", explicou.

Joy Milne percebeu a especificidade do cheio ao notá-lo em outros pacientes.

Os pesquisadores chamaram a mulher de "super nariz", após constatarem que ela conseguia identificar pacientes com Parkinson simplesmente cheirando a camisa com a qual eles haviam dormido.

Após essa descoberta, a Parkinson Foundation lançou esta semana um projeto de pesquisa para tentar estabelecer se a doença carrega consigo um certo odor corporal.

"Estamos começando a investigação. Se for demonstrado que há um odor único associado à doença de Parkinson, e em particular no início da doença, o impacto pode ser enorme", disse em um comunicado Arthur Roach, diretor de pesquisa da fundação.

"Não só para o diagnóstico precoce, mas também facilitaria muito a identificação dos pacientes, e permitiria testar remédios capazes de retardar ou até mesmo parar a doença, o que não existe atualmente", explicou Roach.

Os pesquisadores estão investigando, em particular, uma eventual alteração de sebo causada pela doença e para conduzir seu estudo selecionaram 200 pessoas, algumas que sofrem com o mal de Parkinson e outras não.

As amostras colhidas serão analisadas no nível molecular e por Joy Milne e uma equipe de especialistas em cheiros, provenientes da indústria de alimentos.

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Uma equipe de pesquisadores tentará confirmar que pode diagnosticar a doença de Parkinson através de odor corporal, com base no testemunho de uma britânica que disse ter "cheirado" esta doença degenerativa em seu marido - anunciou nesta quinta-feira a Parkinson Foundation do Reino Unido .

Joy Milne, de 65 anos, explicou aos pesquisadores que havia notado uma mudança no cheiro do marido, Les, anos antes dele apresentar os sintomas desta doença neurológica degenerativa.

O homem morreu este ano aos 65 anos por causa do Parkinson, uma doença que afeta uma pessoa em 500 e provoca uma perda progressiva dos neurônios. Os sintomas característicos são tremores e lentidão de movimentos.

"Eu sempre tive um bom olfato, e detectei muito cedo que tinha havido uma mudança sutil no cheiro dele", contou Joy Milne nesta quinta-feira à imprensa britânica. Ela mora em Perth, na Escócia.

"É difícil de descrever, mas ele tinha um cheiro pungente, um pouco como almíscar. Mas eu sabia que era incomum e não havia sido identificado antes", explicou.

Joy Milne percebeu a especificidade do cheio ao notá-lo em outros pacientes.

Os pesquisadores chamaram a mulher de "super nariz", após constatarem que ela conseguia identificar pacientes com Parkinson simplesmente cheirando a camisa com a qual eles haviam dormido.

Após essa descoberta, a Parkinson Foundation lançou esta semana um projeto de pesquisa para tentar estabelecer se a doença carrega consigo um certo odor corporal.

"Estamos começando a investigação. Se for demonstrado que há um odor único associado à doença de Parkinson, e em particular no início da doença, o impacto pode ser enorme", disse em um comunicado Arthur Roach, diretor de pesquisa da fundação.

"Não só para o diagnóstico precoce, mas também facilitaria muito a identificação dos pacientes, e permitiria testar remédios capazes de retardar ou até mesmo parar a doença, o que não existe atualmente", explicou Roach.

Os pesquisadores estão investigando, em particular, uma eventual alteração de sebo causada pela doença e para conduzir seu estudo selecionaram 200 pessoas, algumas que sofrem com o mal de Parkinson e outras não.

As amostras colhidas serão analisadas no nível molecular e por Joy Milne e uma equipe de especialistas em cheiros, provenientes da indústria de alimentos.

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