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Participação de chineses cai no maior evento de eletrônicos dos EUA

No CES, espaço para expositores do país comunista será entre 5% e 6% menor

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1.097 empresas chinesas participaram da Consumer Electronics Show (Mario Tama/Getty Images)

1.097 empresas chinesas participaram da Consumer Electronics Show (Mario Tama/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 6 de janeiro de 2020 às, 11h58.

Pequim e Las Vegas — Considerado o maior evento da indústria da tecnologia dos EUA, e até mesmo do mundo, o CES — chamado anteriormente como Consumer Electronics Show — chegou a ser apelidado como “Chinese Electronics Show”, dado o número de expositores chineses. Mas com o cenário de guerra comercial entre Washington e Pequim, com a imposição de restrições a companhias chinesas, a participação de representantes do país comunista mostra sinais de queda, revela o Wall Street Journal.

O evento, que começa nesta terça-feira em Las Vegas, terá o espaço designado a expositores chineses entre 5% e 6% menor em relação ao ano passado, de acordo com os organizadores. Ao todo, 1.097 empresas chinesas requisitaram estandes, uma pequena redução em relação a 2019, quando participaram 1.120 companhias. E nem todas darão as caras.

A rede de varejo Suning, segunda maior empresa privada da China e habitual expositora, anunciou que não irá participar do CES neste ano, apesar de já ter pago pelo espaço. Um porta-voz se negou a detalhar os motivos da desistência, informando apenas que nem o pessoal da China, nem dos EUA, irá à Las Vegas.

A Consumer Technology Association, organizadora do CES, afirmou que todos os grandes expositores chineses que participaram do evento em 2019 retornarão neste ano. Segundo a associação, a única área com declínio notável na participação de chineses é a “Design and Source”, com foco em design, fornecimento e empacotamento.

“A guerra comercial é ruim para ambos os países”, afirmou a CTA, em comunicado. “A CTA continua trabalhando com o Congresso e com o governo para alcançar um acordo com a China que elimine tarifas e resolva as práticas comerciais da China”.

No ano passado, as relações comerciais entre os dois países se acirraram, principalmente na indústria da tecnologia. A Huawei é o exemplo maior dessa disputa, por ter sido proibida de comprar peças e serviços de fornecedores americanos, mas outras empresas também foram alvos de sanções, como a fabricante de smartphones ZTE e as empresas de vigilância eletrônica Hikvision e Dahua Technology.

“O CES é um show de tecnologia global e a Huawei, como uma líder global de tecnologia, vai usar a oportunidade para apresentar seus produtos de consumo, incluindo smartphones, tablets e laptops, para o mercado global”.

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