Para crescer, Netflix decide cortar preços em mais de 100 países

A nova tabela de valores será ainda mais agressiva em mercados de baixa renda e nos quais a empresa tem menor adesão

Netflix mais barata: contudo, não haverá redução de preços no Brasil, um dos principais mercados da empresa (SOPA Images/Getty Images)

André Lopes

Repórter

Publicado em 23 de fevereiro de 2023 às 17h19.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2023 às 17h22.

A Netflix reduziu os preços das assinaturas em 30 países e deve chegar em até 100 mercados até o fim do trimestre. Em algumas das regiões, os cortes chegam até a metade dos valores cobrados até então pela empresa. Outros níveis estão sendo cortados de 17% a 25% do preço.

A informação foi publicada pelo Wall Street Journal e confirmada pela Netflix

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“Estamos sempre explorando maneiras de melhorar a experiência de nossos membros”, disse a Netflix nesta quinta-feira, 23, em um comunicado. “Podemos confirmar que estamos atualizando os preços de nossos planos em determinados países.”

Quando concluído, os cortes de preços afetarão mais de 10 milhões de assinantes em mercados como Vietnã, Indonésia, Tailândia e Filipinas, disse separadamente a empresa de pesquisa independente Ampere Analysis ao jornal.

Em comum, os países possuem uma baixa adesão da plataforma de streaming e também ainda não possuem a versão serviço suportado por anúncios. Sendo assim, a estratégia deve ajudar a empresa a aumentar a base de clientes que já registrou estagnação e redução nos trimestres pós-pandemia de covid-19.

Para os clientes brasileiro, a empresa não divulgou nenhuma redução. No país, o último ajuste de preço foi realizado em janeiro de 2022.