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Operadoras brasileiras se rendem ao mercado dual-chip

Hoje três das quatro maiores operadoras móveis do país (Claro, Oi e TIM) já comercializam aparelhos dual-chip em suas lojas

Vivo é a única que ainda não tem aparelhos multi-chip em suas prateleiras (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 14h14.

São Paulo - O mercado brasileiro de telefonia, sobretudo o pré-pago, está tão concorrido que as operadoras móveis estão sendo forçadas a repensar algumas de suas convicções.

O aparelho dual-chip é um exemplo disso. Apesar de toda a economia, flexibilidade e popularidade que sempre gozou entre os usuários, o celular com dois (ou mais) SIMCards sempre foi visto com maus olhos pelas teles, como uma espécie de canibalizador de receita.

No entanto, hoje três das quatro maiores operadoras móveis do País (Claro, Oi e TIM) já comercializam aparelhos dual-chip em suas lojas.

A Vivo, a única que ainda não tem aparelhos multi-chip em suas prateleiras, mostra ao menos que tem consciência do tamanho e da importância deste mercado.

“Essa coisa de ‘o cliente ser só meu’ não comporta mais”, admite Fabio Zacharias, gerente nacional de recargas da Vivo, operadora líder do segmento pré-pago, mas que no último trimestre do ano passado viu a TIM se aproximar perigosamente e praticamente empatar essa participação de mercado, em 28%. “O grande desafio agora é ser a primeira opção do cliente, pois boa parte deles tem mais de um chip”.

Essa percepção das operadoras não podia ser diferente, diante de um mercado mais do que saturado, com uma teledensidade de dois acessos por habitante nos principais mercados, sendo 80% disso pré-pago.

“Wallet-share é o nome do jogo, não mais market-share. Em um mercado com dois celulares por habitante, tenho que capturar mais recargas”, diz Bernardo Winik, diretor de vendas ao varejo da Oi. “O cliente tem um dinheiro só e duas opções e aí vem o leilão às avessas: quem tem a melhor oferta leva”, acrescenta.

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No entanto, hoje três das quatro maiores operadoras móveis do País (Claro, Oi e TIM) já comercializam aparelhos dual-chip em suas lojas.

A Vivo, a única que ainda não tem aparelhos multi-chip em suas prateleiras, mostra ao menos que tem consciência do tamanho e da importância deste mercado.

“Essa coisa de ‘o cliente ser só meu’ não comporta mais”, admite Fabio Zacharias, gerente nacional de recargas da Vivo, operadora líder do segmento pré-pago, mas que no último trimestre do ano passado viu a TIM se aproximar perigosamente e praticamente empatar essa participação de mercado, em 28%. “O grande desafio agora é ser a primeira opção do cliente, pois boa parte deles tem mais de um chip”.

Essa percepção das operadoras não podia ser diferente, diante de um mercado mais do que saturado, com uma teledensidade de dois acessos por habitante nos principais mercados, sendo 80% disso pré-pago.

“Wallet-share é o nome do jogo, não mais market-share. Em um mercado com dois celulares por habitante, tenho que capturar mais recargas”, diz Bernardo Winik, diretor de vendas ao varejo da Oi. “O cliente tem um dinheiro só e duas opções e aí vem o leilão às avessas: quem tem a melhor oferta leva”, acrescenta.

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