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Oi passa a focar em jovens e no pré-pago no segmento móvel

A Oi agora tem um objetivo claro: ganhar market share no segmento móvel, com crescimento no segmento pré-pago, e na segmentação de mercados

Loja da Oi: primeiro produto com a cara da nova gestão, anunciado nesta terça por Zeinal Bava, é o Oi Galera, que será lançado na próxima sexta (Marcelo Correa/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 16h30.

Zeinal Bava, presidente da Oi ( OIBR4 ), deu sua primeira entrevista coletiva nesta terça, dia 10, desde que assumiu o comando da operadora.

A opção de Zeinal foi marcar sua primeira apresentação com o lançamento de um produto forte, que evidenciasse o foco estratégico que a sua gestão busca implementar.

Ainda que as linhas gerais da estratégia da Oi sejam parecidas com o que a empresa já vinha fazendo (foco na oferta convergente, ênfase no segmento residencial e na mobilidade), a Oi agora tem um objetivo claro: ganhar market share no segmento móvel, com crescimento no segmento pré-pago, e na segmentação de mercados.

"No segmento móvel, o pré-pago será a âncora, vamos apostar no pós-pago também, com mais 3G e, no futuro, 4G. No celular, temos que aspirar uma cota de mercado que esteja mais alinhada com nosso tamanho e nosso potencial", disse o CEO da Oi.

Oi Galera

O primeiro produto com a cara da nova gestão, anunciado nesta terça por Zeinal Bava, é o Oi Galera, que será lançado na próxima sexta, 13. Trata-se de um plano agressivo de pré-pago, focado no público jovem (18 a 25 anos).

A opção por um plano desenhado para esse segmento partiu da constatação, segundo Bava, de que havia uma forte identificação da marca Oi com esse segmento.

O desenho do plano também foi feito a partir de contribuições de pessoas dessa faixa etária. A diferença é que a Oi recorreu ao seu próprio pessoal, buscando ouvir seus colaboradores que têm esse perfil etário sobre seus hábitos de uso, necessidades e expectativas.


O resultado foi um plano pré-pago, cobrado em base diária (a cada dia que o Oi Galera é usado, ele consome R$ 0,99 dos créditos do cliente), com uma oferta de dados ilimitada no Wi-Fi (a Oi tem mais de 160 mil pontos de acesso), grande quantidade de SMS (500 SMS on-net e 30 para outras operadoras, por dia), acesso 3G (até 5 MB de franquia diária, acima disso a velocidade cai a 50 kbps) e voz (60 minutos dentro da rede da Oi, por dia).

Além disso, o plano dá direito a um aplicativo de streaming de música, o Oi Toca Aí, de uso ilimitado. Outra mudança importante é na forma de venda e relacionamento.

Distribuição

A Oi baseará o crescimento do Oi Galera na distribuição de chips em ações promocionais (começando com o Rock in Rio, onde serão distribuídos 30 mil chips), interação via Facebook e Twitter no modelo "member get member" e pelo site, onde será oferecida a opção de cadastro para interessados.

A restrição de segmento garante à Oi que não haverá um fluxo descontrolado de clientes para o plano. Quem estiver fora da faixa etária pode entrar, por exemplo, mediante pagamento de uma taxa.

Na questão do atendimento, a Oi também segmentou uma parte de sua equipe de call center e de resposta a redes sociais para atender apenas ao Oi Galera, com a mesma faixa etária e linguagem.

"Nossa estratégia é desenvolver produtos em cima dos segmentos de mercados que atendemos. Esse foi o primeiro passo, mas certamente haverá outros produtos semelhantes, para outros segmentos", disse Zeinal Bava.

A Oi não se mostra preocupada com a baixa rentabilidade que planos pré-pagos costumam ter. A aposta da Oi é que o menor custo de aquisição, a fidelidade do cliente e, sobretudo, a escala de um produto agressivo garantirá as margens.

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Zeinal Bava, presidente da Oi ( OIBR4 ), deu sua primeira entrevista coletiva nesta terça, dia 10, desde que assumiu o comando da operadora.

A opção de Zeinal foi marcar sua primeira apresentação com o lançamento de um produto forte, que evidenciasse o foco estratégico que a sua gestão busca implementar.

Ainda que as linhas gerais da estratégia da Oi sejam parecidas com o que a empresa já vinha fazendo (foco na oferta convergente, ênfase no segmento residencial e na mobilidade), a Oi agora tem um objetivo claro: ganhar market share no segmento móvel, com crescimento no segmento pré-pago, e na segmentação de mercados.

"No segmento móvel, o pré-pago será a âncora, vamos apostar no pós-pago também, com mais 3G e, no futuro, 4G. No celular, temos que aspirar uma cota de mercado que esteja mais alinhada com nosso tamanho e nosso potencial", disse o CEO da Oi.

Oi Galera

O primeiro produto com a cara da nova gestão, anunciado nesta terça por Zeinal Bava, é o Oi Galera, que será lançado na próxima sexta, 13. Trata-se de um plano agressivo de pré-pago, focado no público jovem (18 a 25 anos).

A opção por um plano desenhado para esse segmento partiu da constatação, segundo Bava, de que havia uma forte identificação da marca Oi com esse segmento.

O desenho do plano também foi feito a partir de contribuições de pessoas dessa faixa etária. A diferença é que a Oi recorreu ao seu próprio pessoal, buscando ouvir seus colaboradores que têm esse perfil etário sobre seus hábitos de uso, necessidades e expectativas.


O resultado foi um plano pré-pago, cobrado em base diária (a cada dia que o Oi Galera é usado, ele consome R$ 0,99 dos créditos do cliente), com uma oferta de dados ilimitada no Wi-Fi (a Oi tem mais de 160 mil pontos de acesso), grande quantidade de SMS (500 SMS on-net e 30 para outras operadoras, por dia), acesso 3G (até 5 MB de franquia diária, acima disso a velocidade cai a 50 kbps) e voz (60 minutos dentro da rede da Oi, por dia).

Além disso, o plano dá direito a um aplicativo de streaming de música, o Oi Toca Aí, de uso ilimitado. Outra mudança importante é na forma de venda e relacionamento.

Distribuição

A Oi baseará o crescimento do Oi Galera na distribuição de chips em ações promocionais (começando com o Rock in Rio, onde serão distribuídos 30 mil chips), interação via Facebook e Twitter no modelo "member get member" e pelo site, onde será oferecida a opção de cadastro para interessados.

A restrição de segmento garante à Oi que não haverá um fluxo descontrolado de clientes para o plano. Quem estiver fora da faixa etária pode entrar, por exemplo, mediante pagamento de uma taxa.

Na questão do atendimento, a Oi também segmentou uma parte de sua equipe de call center e de resposta a redes sociais para atender apenas ao Oi Galera, com a mesma faixa etária e linguagem.

"Nossa estratégia é desenvolver produtos em cima dos segmentos de mercados que atendemos. Esse foi o primeiro passo, mas certamente haverá outros produtos semelhantes, para outros segmentos", disse Zeinal Bava.

A Oi não se mostra preocupada com a baixa rentabilidade que planos pré-pagos costumam ter. A aposta da Oi é que o menor custo de aquisição, a fidelidade do cliente e, sobretudo, a escala de um produto agressivo garantirá as margens.

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