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O vírus Flame estaria vinculado ao Stuxnet

Kaspersky, um dos maiores produtores mundiais de software antivírus, afirmou que o Flame é 20 vezes mais potente que o Stuxnet

Uma alta concentração de computadores afetados pelo Flame foi detectada no Líbano, Cisjordânia e Hungria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 20h57.

Washington - O vírus Flame, ativo no Oriente Médio, tem fortes vínculos com o Stuxnet, um programa de malware que teria sido desenvolvido pelos Estados Unidos ou Israel, afirmou nesta segunda-feira a empresa de segurança russa Kaspersky, que descobriu o novo vírus no mês passado.

Segundo a fonte, a investigação mostra que os dois programas compartilham certas porções de código, o que sugere algum tipo de vínculo entre os dois grupos de programadores independentes.

O pesquisador do Kaspersky, Alexander Gostev, afirmou em seu blog que, apesar de no início acharem que os dois vírus não estavam vinculados, na realidade isso não acontece.

"Quando o Stuxnet foi criado (janeiro-junho de 2009), a plataforma Flame já existia (foi criada no mais tardar em 2008) e já tinha uma estrutura modular", afirmou.

Segundo ele, isso aponta para a existência de duas equipes de programadores independentes, que desenvolveram uma plataforma própria de 2007 a 2008, no mais tardar.

Kaspersky, um dos maiores produtores mundiais de software antivírus, afirmou que o Flame é 20 vezes mais potente que o Stuxnet, o vírus descoberto em junho de 2010 e utilizado contra o programa nuclear iraniano.

Uma alta concentração de computadores afetados pelo Flame também foi detectada no Líbano, Cisjordânia e Hungria. Infecções adicionais foram reportadas na Áustria, Rússia, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos.

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Washington - O vírus Flame, ativo no Oriente Médio, tem fortes vínculos com o Stuxnet, um programa de malware que teria sido desenvolvido pelos Estados Unidos ou Israel, afirmou nesta segunda-feira a empresa de segurança russa Kaspersky, que descobriu o novo vírus no mês passado.

Segundo a fonte, a investigação mostra que os dois programas compartilham certas porções de código, o que sugere algum tipo de vínculo entre os dois grupos de programadores independentes.

O pesquisador do Kaspersky, Alexander Gostev, afirmou em seu blog que, apesar de no início acharem que os dois vírus não estavam vinculados, na realidade isso não acontece.

"Quando o Stuxnet foi criado (janeiro-junho de 2009), a plataforma Flame já existia (foi criada no mais tardar em 2008) e já tinha uma estrutura modular", afirmou.

Segundo ele, isso aponta para a existência de duas equipes de programadores independentes, que desenvolveram uma plataforma própria de 2007 a 2008, no mais tardar.

Kaspersky, um dos maiores produtores mundiais de software antivírus, afirmou que o Flame é 20 vezes mais potente que o Stuxnet, o vírus descoberto em junho de 2010 e utilizado contra o programa nuclear iraniano.

Uma alta concentração de computadores afetados pelo Flame também foi detectada no Líbano, Cisjordânia e Hungria. Infecções adicionais foram reportadas na Áustria, Rússia, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos.

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