“O mobile está morto”, diz o chefe de design do Android
Em palestra em uma conferência de design, o chefe de design do Android, Matias Duarte, afirmou que mobile, como um conceito, está morto
Victor Caputo
Publicado em 17 de abril de 2014 às 11h57.
São Paulo – “O mobile está morto”. A afirmação foi feita por Matias Duarte, o chefe de design do Android em uma palestra na Accel Design Conference, uma conferência de design que aconteceu nos Estados Unidos.
Pode soar como um conflito que um alto executivo do Android diga algo assim, mas Duarte explica seu pensamento. “Como conceito, mobile está morto. É apenas uma tela. Mobile era uma distinção quando existiam restrições técnicas. Não existia banda de conexão, não existia processamento suficiente”, diz Duarte, que usa expressões como “grande tela” e “pequena tela” para diferenciar plataformas.
De acordo com o Googler, as implicações para design e desenvolvimento são novos desafios. É preciso entender como o usuário transita entre as diversas telas disponíveis.
“Se você quer se centrar no usuário, é preciso entender como ele muda da tela do computador que ele usa durante o trabalho, para a tela do smartphone, para a tela que está dentro do seu carro ou de um restaurante”, diz o designer . “Não é mais possível pensar em um serviço que esteja disponível apenas para o desktop, eles precisam responder às outras telas”, completa.
Android Wear
Duarte também falou sobre o novo sistema do Google , o Android Wear, voltado para computação vestível. “Um dos princípios que assumimos com o Android Wear, é que não queremos pegar o que um usuário faz em seu smartphone e espremer essa atividade em uma tela de relógio. Ele precisa ser uma forma de manter a pessoa conectada ao mundo virtual e ajuda-lo no mundo real”, afirma.
No momento da palestra Duarte mostrou brevemente seu relógio inteligente. O entrevistador, Joshua Topolsky, editor chefe do site The Verge, comenta que o gadget tinha pulseira de couro (possivelmente um Moto 360 ou algum gadget desenvolvido pelo próprio Google).
Perguntado se o Google pretende ele mesmo fabricar relógios inteligentes (assim como acontece com o Glass), Duarte diz que não pode responder.
Assista ao vídeo da palestra (em inglês):
//player.vimeo.com/video/91688685?title=0&byline=0&portrait=0&color=b0090c
São Paulo – “O mobile está morto”. A afirmação foi feita por Matias Duarte, o chefe de design do Android em uma palestra na Accel Design Conference, uma conferência de design que aconteceu nos Estados Unidos.
Pode soar como um conflito que um alto executivo do Android diga algo assim, mas Duarte explica seu pensamento. “Como conceito, mobile está morto. É apenas uma tela. Mobile era uma distinção quando existiam restrições técnicas. Não existia banda de conexão, não existia processamento suficiente”, diz Duarte, que usa expressões como “grande tela” e “pequena tela” para diferenciar plataformas.
De acordo com o Googler, as implicações para design e desenvolvimento são novos desafios. É preciso entender como o usuário transita entre as diversas telas disponíveis.
“Se você quer se centrar no usuário, é preciso entender como ele muda da tela do computador que ele usa durante o trabalho, para a tela do smartphone, para a tela que está dentro do seu carro ou de um restaurante”, diz o designer . “Não é mais possível pensar em um serviço que esteja disponível apenas para o desktop, eles precisam responder às outras telas”, completa.
Android Wear
Duarte também falou sobre o novo sistema do Google , o Android Wear, voltado para computação vestível. “Um dos princípios que assumimos com o Android Wear, é que não queremos pegar o que um usuário faz em seu smartphone e espremer essa atividade em uma tela de relógio. Ele precisa ser uma forma de manter a pessoa conectada ao mundo virtual e ajuda-lo no mundo real”, afirma.
No momento da palestra Duarte mostrou brevemente seu relógio inteligente. O entrevistador, Joshua Topolsky, editor chefe do site The Verge, comenta que o gadget tinha pulseira de couro (possivelmente um Moto 360 ou algum gadget desenvolvido pelo próprio Google).
Perguntado se o Google pretende ele mesmo fabricar relógios inteligentes (assim como acontece com o Glass), Duarte diz que não pode responder.
Assista ao vídeo da palestra (em inglês):
//player.vimeo.com/video/91688685?title=0&byline=0&portrait=0&color=b0090c