O drama de Elon Musk: para ter o Twitter, bilionário deve pegar empréstimo
Sem um empréstimo, Musk teria que colocar uma boa parte das ações da sua montadora de carros elétricos como parte do negócio
André Lopes
Publicado em 18 de abril de 2022 às 14h10.
Última atualização em 18 de abril de 2022 às 14h32.
Com a possibilidade de Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, comprar integralmente o Twitter, muitos especialista do mercado financeiro se perguntaram qual seria a melhor forma para torna isso possível.
Com uma compra estipulada em US$ 43 bilhões, a quantia seria alta até mesmo para a pessoa mais rica do mundo. Da carteira de Musk sairia cerca de um sexto de sua fortuna, de US$ 259,3 bilhões.
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Ainda assim, para levar a rede social, Musk precisaria de liquidez em seu patrimônio, algo mais complicado de se fazer. Hoje, a maior parte dessa riqueza está presa à sua participação na Tesla, a montadora de carros elétricos que ele cofundou e que subiu de valor nos últimos dois anos.
Para conseguir o dinheiro, a estratégia de Musk poderia ser a de vender ações da Tesla. Mas o negócio não é tido como uma estratégia muito boa, já que o Twitter é uma empresa de receitas e lucros complicados.
Assim, especula-se que um empréstimo seja a opção mais vantajosa para o bilionário, usando as ações como lastro em uma aquisição alavancada, contando com a entrada de outros investidores.
Mas mesmo para a pessoa mais rica do mundo, há limites: o índice da Bloomberg estima que ele já tomou emprestado cerca de US$ 20 bilhões contra suas ações, deixando cerca de US$ 35 bilhões teoricamente ainda disponíveis para lastrear empréstimos.
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