Tecnologia

Novo PNBL terá banda larga pela rede elétrica

Governo planeja acelerar o processo de adoção da banda larga no país em pouco tempo


	Governo deixará de arrecadar algo em torno de 7 bilhões de reais em impostos para poder acelerar a banda larga no país
 (Luis Ushirobira/Info)

Governo deixará de arrecadar algo em torno de 7 bilhões de reais em impostos para poder acelerar a banda larga no país (Luis Ushirobira/Info)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 20h27.

São Paulo – O governo federal prepara uma nova versão do Plano Nacional de Banda Larga, o PNBL, que deve ser anunciado no começo de 2013. O projeto tem algumas novidades, a mais importante delas é a proposta de usar a rede elétrica para popularizar o serviço de internet rápida.

A ideia do governo, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, é colocar ´smartgrids´ na lista de itens de infraestrutura de banda larga que terá desoneração de impostos. O equipamento, quando instalado numa rede elétrica, permite montar uma rede de internet usando os cabos de energia já instalados.

Com a ideia, o governo planeja acelerar o processo de adoção da banda larga no país em pouco tempo. Além disso, o governo considera que, com os cabos elétricos, os municípios do interior e a periferia das grandes cidades poderiam ter rapidamente o serviço. Nestes locais, as teles não costumam oferecer pacotes de banda larga.

Além disso, o governo tem outro desejo com a ideia: aumentar a velocidade nas localidades que já contam com serviço de banda larga.

Se a ideia for adiante, o governo e o Ministério das Telecomunicações terão ajuda da Aneel. É que a agência reguladora da área de energia pediu, recentemente, a instalação de novos medidores de energia para quase 70 milhões de casas. O PNBL, portanto, usaria isso para instalar nas casas os equipamentos que levarão o sinal web para dentro delas.

Impostos - O pacote de desoneração vai incluir, além dos equipamentos para redes elétricas, antenas, cabos e fibra ótica. Esses itens poderão ser comprados pelas teles por um preço menor, portanto, até 2016.

Segundo dados do Ministério das Comunicações, o governo deixará de arrecadar algo em torno de 7 bilhões de reais em impostos para poder acelerar a banda larga no país.

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