Produto do Silk Road: desde que site foi desativado, outros mercados virtuais de drogas foram criados (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2014 às 20h54.
São Paulo - A nova versão do comércio eletrônico de produtos ilegais Silk Road já é maior do que a versão original do site, de acordo com um estudo divulgado por uma organização que promove a segurança virtual.
A primeira Silk Road foi fechada pelo FBI em outubro do ano passado, após a prisão de seu suposto administrador, o americano Ross Ulbricht.
Porém, desde que o site foi desativado, outros mercados virtuais de drogas foram criados.
Mas a versão que reúne mais compradores e vendedores é a Silk Road 2.0, que em termos de produtos oferecidos, já é maior do que a Silk Road original.
Na época que a primeira versão da Silk Road foi fechada em outubro, o site listava cerca de 13 mil ofertas de substâncias ilícitas.
A Silk Road 2.0 reúne atualmente quase 14 mil substâncias ilícitas, entre as 17 mil ofertas de produtos ilegais do site. Os dados são do Digial Citzen Alliance.
De acordo com o estudo, houve uma pulverização de ofertas logo após o fechamento da primeira Silk Road, mas em poucos meses os compradores e vendedores se reagruparam na nova versão do site.
Ironicamente, o que fez os usuários retomarem a confiança na versão 2.0 da rede foi a credibilidade de seus administradores.
Em fevereiro, depois de uma invasão roubar bitcoins dos usuários dos usuários, o novo moderador da Silk Road afirmou que o site iria compensar todas as pessoas que foram lesadas, "mesmo que demorasse um ano".
O estudo conclui que confiança é a chave para qualquer negócio, mesmo que ele seja um mercado virtual de produtos ilícitos.