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Nono dígito em celular de SP agrega 90 mi de acessos

A partir de 29 de julho, todos os celulares da região metropolitana da capital paulista terão o algarismo 9 (nove) acrescentado no início

Nos 90 primeiros dias após a mudança, chamadas com os números antigos ainda serão completadas (Divulgação)

Nos 90 primeiros dias após a mudança, chamadas com os números antigos ainda serão completadas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 15h02.

São Paulo - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou hoje que a implementação do nono dígito nos números de celulares na região metropolitana de São Paulo colocará 90 milhões de novos códigos de acesso à disposição das operadoras na área de DDD 11.

No fim de dezembro de 2011, eram 39,4 milhões de linhas móveis habilitadas nos 64 municípios da região. "Trata-se de um dos mercados mais dinâmicos do Brasil, com a necessidade de 342 mil novos números por mês. O nono dígito dá mais tranquilidade para a Anatel, para as operadoras e para os usuários", avaliou o presidente da agência reguladora.

A partir de 29 de julho, todos os celulares da região metropolitana da capital paulista terão o algarismo 9 (nove) acrescentado no início (9xxxx-xxxx). Nos 90 primeiros dias após a mudança, chamadas com os números antigos ainda serão completadas. A estimativa da agência é de que a transição custe algo em torno de R$ 300 milhões para a adequação das redes das empresas.

De acordo com o gerente da Anatel responsável pelo acompanhamento e controle das obrigações de interconexão, Adeílson Evangelista, ainda há cerca de 4 milhões de números em estoque para a região, o que seria suficiente apenas para atender novos usuários por mais um ano e meio. "Por isso estamos antecipando a implantação em seis meses, porque decisão original previa a alteração para o fim de 2012", completou Rezende.

Segundo o presidente da Anatel, o próximo passo deve ser a colocação do nono dígito no resto do Estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, mas ainda não há um cronograma para essas outras regiões. "A Anatel monitora a evolução da demanda, e essa mudança por enquanto ainda não é necessária", concluiu.

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