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Netflix quer imitar cérebro humano para sugerir filmes

Com rede neural, Netflix pretende sugerir filmes com melhor precisão do que é feito hoje

Netflix: inteligência artificial para fazer melhores sugestões de filmes aos usuários (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

Victor Caputo

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h50.

São Paulo - O Netflix está trabalhando para aprimorar seu sistema de sugestões de filmes.

Um texto no blog da empresa explica as o projeto. O objetivo é mudar a forma com que os filmes são recomendados.

Hoje, as sugestões são baseadas nos filmes a que o usuário assistiu. A partir do que foi visto, o Netflix é capaz de extrair informações como gênero, local onde o filme se passa ou atores. O sistema, então, sugere outros que sejam similares aos anteriormente tocados.

A ideia é passar a utilizar a nota que os usuários dão aos filmes. Para chegar a uma nova forma de sugestões, o Netflix irá investir em “aprendizado profundo”, uma forma de inteligência artificial.

A tecnologia utilizada será a rede neural. Ela simula a forma como o cérebro humano reconhece padrões.

Hoje, depois de tocar "O Poderoso Chefão", o Netflix sugere filmes do diretor Francis Ford Coppola ou com atuação de Al Pacino. No futuro, ele saberá que deve indicar filmes diferentes para alguém que deu cinco estrelas para o filme e para quem deu duas estrelas.

Processamento

No processo, o Netflix usará os serviços da nuvem da Amazon , o Amazon Web Services.

Todo o processamento de informações será feito por um sistema que integra GPUs (Graphics Processing Unit). Tradicionalmente, elas são usadas para processamento de informações gráficas – como em videogames.

Recentemente o uso de GPUs aliados a CPUs tem ganhado espaço. O supercomputador mais poderoso do mundo, o Titan, usa essa combinação.

Com isso, o tempo de testes com o sistema cai. Antes, eram necessárias 20 horas para treinar uma máquina. Agora, levará apenas 47 minutos.

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Um texto no blog da empresa explica as o projeto. O objetivo é mudar a forma com que os filmes são recomendados.

Hoje, as sugestões são baseadas nos filmes a que o usuário assistiu. A partir do que foi visto, o Netflix é capaz de extrair informações como gênero, local onde o filme se passa ou atores. O sistema, então, sugere outros que sejam similares aos anteriormente tocados.

A ideia é passar a utilizar a nota que os usuários dão aos filmes. Para chegar a uma nova forma de sugestões, o Netflix irá investir em “aprendizado profundo”, uma forma de inteligência artificial.

A tecnologia utilizada será a rede neural. Ela simula a forma como o cérebro humano reconhece padrões.

Hoje, depois de tocar "O Poderoso Chefão", o Netflix sugere filmes do diretor Francis Ford Coppola ou com atuação de Al Pacino. No futuro, ele saberá que deve indicar filmes diferentes para alguém que deu cinco estrelas para o filme e para quem deu duas estrelas.

Processamento

No processo, o Netflix usará os serviços da nuvem da Amazon , o Amazon Web Services.

Todo o processamento de informações será feito por um sistema que integra GPUs (Graphics Processing Unit). Tradicionalmente, elas são usadas para processamento de informações gráficas – como em videogames.

Recentemente o uso de GPUs aliados a CPUs tem ganhado espaço. O supercomputador mais poderoso do mundo, o Titan, usa essa combinação.

Com isso, o tempo de testes com o sistema cai. Antes, eram necessárias 20 horas para treinar uma máquina. Agora, levará apenas 47 minutos.

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