Netflix projeta nova interface para tablets e desktops
A novidade foi apresentada em Las Vegas nesta quarta-feira, para jornalistas presentes na Consumer Electronics Show (CES 2015)
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 15h58.
Las Vegas - A Netflix quer promover maior retenção do usuário no serviço, com maior quantidade de streaming e mais tempo assistindo aos conteúdos.
Para isso, está remodelando sua interface para dispositivos móveis e para computadores, usando como base o visual já modificado do aplicativo do serviço over-the-top (OTT) para TVs conectadas.
A novidade foi apresentada em um hotel em Las Vegas nesta quarta-feira, 7, para jornalistas presentes na Consumer Electronics Show (CES 2015), mas não pode ter imagens divulgadas por ainda estar em fase de testes.
O diretor de produtos da Netflix, Todd Yellin, explica que a nova interface de usuário (UI) procura se distanciar da identidade visual atual, que lembra mais uma prateleira de locadora de vídeos .
"É um design democrático, mas queremos colocar alguns títulos sugeridos provavelmente de forma diferente", disse.
O novo layout privilegia imagens grandes, com muito maior destaque para conteúdo recomendado ou selecionado pelo usuário, e com miniaturas (thumbnails) em formato widescreen em vez das caixas retangulares verticais, que lembravam as das fitas de videocassete ou pôsteres de cinema.
"Antes, parecia um corredor virtual de locadora, e a razão é que assim era um formato leve, para se navegar rápido", compara.
Com a evolução do hardware e software dos tablets e smartphones, agora a OTT pode implantar mais recursos visuais para chamar a atenção do usuário.
"Quando se toca em um filme, não há mais uma imagem estática, mas aquelas cinco imagens rotativas como no layout da TV. Porque imagem é crucial para nós, vimos que isso leva a mais streaming", justifica.
A novidade foi demonstrada em um iPad Air 2, mas Yellin afirma que a empresa trabalha para exibir a interface reformulada em outros aparelhos.
O recurso foi apresentado também em um notebook, com a diferença que, quando se passa o mouse por cima do título, já há uma expansão da imagem do filme ou série, que também é exibida de forma dinâmica.
Se o usuário quiser mais informações, um pop-up aparece, mantendo a tela inicial sempre por trás, sem a necessidade de ficar entrando em novos links para cada clique em título desejado.
No momento, a nova UI está disponível para testes com cerca de 100 mil usuários novos, selecionados justamente por terem a prerrogativa de não terem familiaridade com o design antigo.
Numa próxima fase, a ideia é levar para mais 5 milhões de usuários da Netflix no mundo, levando a uma liberação gradual com o passar do ano, caso a novidade seja bem recebida.
Não que seja a última inovação em termos de interface.
A companhia estuda implantar o playback do vídeo já no momento em que o usuário clica (ou toca, se estiver no touchscreen) no título.
A ideia é incentivar a pessoa a tentar ver o vídeo, aumentando a retenção.
"Testamos isso no outono (do hemisfério Norte, primavera no Brasil), e vimos que isso leva a mais satisfação para o consumidor", garante o executivo.
"Estamos tentando ter uma maior oportunidade para uma TV dinâmica, em vez de uma linear, mas tendo coisas da TV linear como a instantaneidade, queremos o melhor de ambos os mundos", defende Todd Yellin.
Ainda não há previsão para a implantação desse novo recurso.
Las Vegas - A Netflix quer promover maior retenção do usuário no serviço, com maior quantidade de streaming e mais tempo assistindo aos conteúdos.
Para isso, está remodelando sua interface para dispositivos móveis e para computadores, usando como base o visual já modificado do aplicativo do serviço over-the-top (OTT) para TVs conectadas.
A novidade foi apresentada em um hotel em Las Vegas nesta quarta-feira, 7, para jornalistas presentes na Consumer Electronics Show (CES 2015), mas não pode ter imagens divulgadas por ainda estar em fase de testes.
O diretor de produtos da Netflix, Todd Yellin, explica que a nova interface de usuário (UI) procura se distanciar da identidade visual atual, que lembra mais uma prateleira de locadora de vídeos .
"É um design democrático, mas queremos colocar alguns títulos sugeridos provavelmente de forma diferente", disse.
O novo layout privilegia imagens grandes, com muito maior destaque para conteúdo recomendado ou selecionado pelo usuário, e com miniaturas (thumbnails) em formato widescreen em vez das caixas retangulares verticais, que lembravam as das fitas de videocassete ou pôsteres de cinema.
"Antes, parecia um corredor virtual de locadora, e a razão é que assim era um formato leve, para se navegar rápido", compara.
Com a evolução do hardware e software dos tablets e smartphones, agora a OTT pode implantar mais recursos visuais para chamar a atenção do usuário.
"Quando se toca em um filme, não há mais uma imagem estática, mas aquelas cinco imagens rotativas como no layout da TV. Porque imagem é crucial para nós, vimos que isso leva a mais streaming", justifica.
A novidade foi demonstrada em um iPad Air 2, mas Yellin afirma que a empresa trabalha para exibir a interface reformulada em outros aparelhos.
O recurso foi apresentado também em um notebook, com a diferença que, quando se passa o mouse por cima do título, já há uma expansão da imagem do filme ou série, que também é exibida de forma dinâmica.
Se o usuário quiser mais informações, um pop-up aparece, mantendo a tela inicial sempre por trás, sem a necessidade de ficar entrando em novos links para cada clique em título desejado.
No momento, a nova UI está disponível para testes com cerca de 100 mil usuários novos, selecionados justamente por terem a prerrogativa de não terem familiaridade com o design antigo.
Numa próxima fase, a ideia é levar para mais 5 milhões de usuários da Netflix no mundo, levando a uma liberação gradual com o passar do ano, caso a novidade seja bem recebida.
Não que seja a última inovação em termos de interface.
A companhia estuda implantar o playback do vídeo já no momento em que o usuário clica (ou toca, se estiver no touchscreen) no título.
A ideia é incentivar a pessoa a tentar ver o vídeo, aumentando a retenção.
"Testamos isso no outono (do hemisfério Norte, primavera no Brasil), e vimos que isso leva a mais satisfação para o consumidor", garante o executivo.
"Estamos tentando ter uma maior oportunidade para uma TV dinâmica, em vez de uma linear, mas tendo coisas da TV linear como a instantaneidade, queremos o melhor de ambos os mundos", defende Todd Yellin.
Ainda não há previsão para a implantação desse novo recurso.