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Vodafone enfrenta a concorrência, mas mantém previsão de expansão

Maior concorrência no Natal não prejudica resultados no terceiro trimestre e operadora reafirma projeção de aumento da base de clientes em até 9% no ano fiscal que terminará em março

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h18.

A operadora britânica Vodafone teve resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre, o que a levou a manter as previsões de expansão para o ano fiscal que termina em março. A companhia também reafirmou as perspectivas para 2006 e 2007. O período incluiu as vendas de Natal, marcadas pelo acirramento da concorrência, mas os resultados foram assegurados pelo maior volume de negócios na Espanha, Estados Unidos e mercados emergentes.

"A Vodafone conseguiu bons resultados operacionais em um mercado muito competitivo. As vendas de aparelhos de terceira geração aceleraram no trimestre do Natal e nós continuamos vislumbrando o aumento de nossa base. Nossos principais mercados têm enfrentado maior competição, enquanto os mercados emergentes apresentam forte crescimento", disse Arun Sarin, presidente da Vodafone, ao britânico Financial Times.

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Uma das maiores operadoras de telefonia móvel do mundo, a Vodafone confirmou suas estimativas de crescimento da base de cliente para o ano em torno de 6 e 9%.

Entre outubro e dezembro de 2005 (terceiro trimestre contábil da empresa) foram acrescentados um total de 8,3 milhões de clientes, o que elevou a base para 179,3 milhões de usuários. Na comparação com o mesmo trimestre de 2004, a empresa registrou crescimento orgânico de 8% no faturamento serviços móveis, ainda que o incremento, com base nas normas contábeis constantes do estatuto da empresa, tenha sido de 4,3%. Esse resultado determinou a manutenção das estimativas para o ano fiscal e as perspectivas para 2006 e 2007.

Apesar dos resultados, Sarin está enfrentando críticas de alguns dos maiores acionistas da Vodafone, devido à constante desvalorização das ações, que caíram 22% desde agosto. Parte da queda é sustentada pelo fraco desempenho em alguns de seus principais mercados como a Alemanha, a Itália, o Reino Unido e o Japão, onde indicadores como a média de lucro por usuário estão diminuindo.

Clientes gastam menos

Segundo analistas, a despeito da baixa receita média por usuário, a Vodafone baterá as metas e manterá o crescimento do lucro. Além disso, a operadora não precisará rever suas metas para os próximos anos.

Na Alemanha, a base de clientes registrou crescimento de 8,3% , para 29,2 milhões de clientes, mas a receita por usuário caiu 7,8% e a rotatividade aumentou de 18,8% para 21,2%. Na Itália, o cenário é semelhante: número de clientes 7% maior, mas queda de 8,3% na receita média por usuário, devido à redução das tarifas de chamadas de celulares para telefones fixos em setembro de 2005.

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