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MySpace estréia operações no Brasil

Para empresas, principal apelo da maior rede social do mundo está em atingir uma forma alternativa de marketing e aproximação com os consumidores também pela rede

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h23.

O MySpace, maior rede social dos Estados Unidos com 110 milhões de visitantes únicos por mês, oficializou nesta sexta-feira (14/12) suas operações no País, com a proposta de ser ao mesmo tempo um centro completo de entretenimento para usuários finais e uma ferramenta poderosa de marketing para as empresas.

A principal estratégia para desbancar o Orkut, comunidade do Google mais popular entre os brasileiros, será a diversidade de conteúdo como fotos, vídeos e música, opção para personalização do perfil e a realização de eventos online e offline, como os shows exclusivos para os usuários. Com suas raízes no ramo musical, o MySpace possui hoje 10 milhões de comunidades de bandas do mundo inteiro, sendo 55 mil delas, do Brasil.

Para o usuário corporativo, o principal apelo do MySpace está nas formas alternativas de marketing e aproximação com clientes em potencial. Por meio da criação de perfis e comunidades, o anunciante pode criar vínculos, ofertas especiais e promoções sem ser considerado invasivo, já que é o usuário que escolhe qual comunidade quer fazer parte.

"É um marketing viral instantâneo. Os usuários ficam ';amigos'; das marcas e as disseminam entre as pessoas de seu próprio convívio", comenta Andréa Orsolon, gerente comercial da empresa.

Segundo o portal, hoje nos Estados Unidos, 80% dos maiores anunciantes já têm perfis criados no MySpace. No Brasil, participaram dessa primeira fase beta empresas como Nokia, Unilever, Catho e Gol.

Proteção ao usuário

Segurança, atual calcanhar-de-aquiles do Orkut, é outra área em que o MySpace pretende ser referência. Segundo o diretor de operações para a América Latina, Victor Kong, a empresa apresenta rígidos controles de proteção aos usuários - como a remoção de conteúdos inapropriados de pedofilia e crimes de ódio - e está disposta a colaborar com as autoridades para combater criminosos na rede.

"Já conversamos com as Polícias Civil e Federal, com o Ministério Público e com as organizações de proteção à criança como a Safernet para colaborar em relação a questões envolvendo usuários", diz Kong, que aproveitou para alfinetar o concorrente dizendo que não é porque a empresa é norte-americana, não deve respeitar as leis do País.

Além disso, outras iniciativas buscam prevenir crimes de pedofilia. Os perfis de usuários de 14 a 16 anos, por exemplo, são privados e usuários com mais de 20 anos não conseguem acessar as páginas desses jovens sem autorização do próprio usuário.

O MySpace com conteúdo em português já operava em versão beta desde setembro e somava 1 milhão de usuários registrados. Do total desse público, 60% têm entre 15 e 24 anos e 32% entre 25 e 34 anos.  O tamanho do mercado brasileiro e a cultura crescente da internet foram alguns dos principais motivos para o MySpace iniciar uma operação local, segundo Chris DeWolfe, um de seus fundadores (clique aqui para ler entrevista com De Wolfe sobre a decisão de se instalar no Brasil).

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