Mulheres jovens conversam mais com sexo oposto que homens
"Os homens são mais casuais em seus relacionamentos sociais, enquanto as mulheres conhecem quais são seus objetivos sociais e vão atrás deles"
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2012 às 17h03.
Paris - Mulheres em idade reprodutiva passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto do que os homens, um comportamento que muda à medida que envelhecem, quando elas voltam sua atenção para as mais jovens, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira, baseado no rastreamento de mais de três milhões de telefonemas e mensagens de SMS.
As descobertas sustentam a teoria evolucionária sobe o papel da mulher na sobrevivência dos genes, segundo a pesquisa feita por cientistas de Grã-Bretanha, Finlândia, Estados Unidos e Hungria.
Os cientistas rastrearam a origem e o destino de telefonemas celulares e mensagens de texto entre 3,2 milhões de pessoas durante sete meses.
Segundo a pesquisa, publicada no periódico Scientific Reports, a rede mutável de contatos revelou como as estratégias sociais de homens e mulheres mudam com o tempo.
O estudo "sugere que a estrutura íntima das redes sociais humanas é muito mais impulsionada pelos interesses femininos do que pelos masculinos", explicou Robin Dunbar, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford.
"Os homens são mais casuais em seus relacionamentos sociais, enquanto as mulheres conhecem quais são seus objetivos sociais e vão atrás deles", acrescentou.
Segundo os cientistas, as mulheres passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto quando estão em idade reprodutiva. Após os 45 anos, elas tendem a voltar sua atenção para mulheres bem mais jovens, supostamente uma filha, enquanto seu foco se volta para os netos.
Os contatos frequentes da maioria dos homens acompanhou o da esposa ou namorada durante toda a sua vida, embora eles tenham telefonado menos do que suas mulheres.
O co-autor do estudo, Kimmo Kaski, da Universidade Aalto, na Finlândia, afirmou à AFP que talvez os resultados fossem "algo óbvio", mas ressaltou que esta é a pimeira evidência extraída de dados reais.
Ao realizar o estudo, os cientistas sabiam apenas a idade e o gênero dos indivíduos, a duração de seus telefonemas e o número de mensagens enviadas, além dos códigos postais.
As informações foram fornecidas por uma companhia telefônica não identificada de um país europeu. As identidades das pessoas e outros dados foram preservados.
Paris - Mulheres em idade reprodutiva passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto do que os homens, um comportamento que muda à medida que envelhecem, quando elas voltam sua atenção para as mais jovens, revelou um estudo publicado nesta quinta-feira, baseado no rastreamento de mais de três milhões de telefonemas e mensagens de SMS.
As descobertas sustentam a teoria evolucionária sobe o papel da mulher na sobrevivência dos genes, segundo a pesquisa feita por cientistas de Grã-Bretanha, Finlândia, Estados Unidos e Hungria.
Os cientistas rastrearam a origem e o destino de telefonemas celulares e mensagens de texto entre 3,2 milhões de pessoas durante sete meses.
Segundo a pesquisa, publicada no periódico Scientific Reports, a rede mutável de contatos revelou como as estratégias sociais de homens e mulheres mudam com o tempo.
O estudo "sugere que a estrutura íntima das redes sociais humanas é muito mais impulsionada pelos interesses femininos do que pelos masculinos", explicou Robin Dunbar, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford.
"Os homens são mais casuais em seus relacionamentos sociais, enquanto as mulheres conhecem quais são seus objetivos sociais e vão atrás deles", acrescentou.
Segundo os cientistas, as mulheres passam mais tempo se comunicando com o sexo oposto quando estão em idade reprodutiva. Após os 45 anos, elas tendem a voltar sua atenção para mulheres bem mais jovens, supostamente uma filha, enquanto seu foco se volta para os netos.
Os contatos frequentes da maioria dos homens acompanhou o da esposa ou namorada durante toda a sua vida, embora eles tenham telefonado menos do que suas mulheres.
O co-autor do estudo, Kimmo Kaski, da Universidade Aalto, na Finlândia, afirmou à AFP que talvez os resultados fossem "algo óbvio", mas ressaltou que esta é a pimeira evidência extraída de dados reais.
Ao realizar o estudo, os cientistas sabiam apenas a idade e o gênero dos indivíduos, a duração de seus telefonemas e o número de mensagens enviadas, além dos códigos postais.
As informações foram fornecidas por uma companhia telefônica não identificada de um país europeu. As identidades das pessoas e outros dados foram preservados.