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MP-PR ajuíza ação contra a TIM e a Claro

Esta é a terceira vez que a TIM encontra problemas com o Ministério Público


	Blue Man Group fazendo propaganda para a TIM no Brasil: há dois meses ela foi indagada sobre uma possível derrubada de sinais para fraudar clientes
 (Marcel Salim/EXAME.com)

Blue Man Group fazendo propaganda para a TIM no Brasil: há dois meses ela foi indagada sobre uma possível derrubada de sinais para fraudar clientes (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 19h57.

São Paulo - A falta de licenças específicas para a instalação de uma Estação Rádio Base (ERB) em área central de Curitiba levou a Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente em Curitiba a ajuizar uma ação civil pública ambiental contra as operadoras de telefonia celular TIM e Claro.

A ação foi assinada pelo promotor de Justiça Sérgio Luiz Cordoni, e tramita na 7ª Vara Cível da capital desde o final de agosto. Esta é a terceira vez que a TIM encontra problemas com o Ministério Público.

Há dois meses ela foi indagada sobre uma possível derrubada de sinais para fraudar clientes e na segunda-feira (17) foi interpelada pelo MP para mostrar os motivos pelos quais os usuários do serviço ficaram cerca de três horas sem sinais da operadora.

A reclamação foi encaminhada ao MP-PR por moradores dos condomínios Éden, Tibet e Colina Real no bairro Água Verde, em abril deste ano, após a instalação da estação em um lote na Avenida Silva Jardim. Os moradores alegam que pediram informações à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) sobre a licença para instalação do equipamento, que não havia sido concedida.

"A SMMA informou, através de Parecer Técnico 4699/2012, que não havia registro de concessão de licença de operação para a ERB às operadoras acima citadas. Informaram, ainda, que não havia em seus registros a análise de Estudo de Impacto de Vizinhança, a Licença de Instalação e a Autorização de Funcionamento", diz trecho da ação.

O promotor requereu à Justiça que as operadoras sejam condenadas "a retirar toda a estrutura da estação rádio-base, além de pedir o pagamento de danos morais ambientais, em valor a ser arbitrado pelo Juízo". Procuradas pela reportagem, a Claro informou por meio de sua assessoria que não iria se manifestar, pois desconhecia a ação em questão. Já a TIM, não havia se manifestado até o início da noite desta quarta-feira (19).

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