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Ministério da Justiça pede que Apple e Google criem senha biométrica para emails em smartphones

Determinação visa proteger usuários de crimes após roubo de aparelhos, solicitando a implementação de camadas adicionais de segurança em apps como Gmail

Investimentos em dólar são complementares ao portfólio denominado em reais, já que oferecem diversificação em relação aos riscos domésticos.
André Lopes

Repórter

Publicado em 9 de agosto de 2024 às 12h29.

Última atualização em 9 de agosto de 2024 às 12h29.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou ofícios ao Google e à Apple nesta semana, solicitando que ambas as empresas reforcem as medidas de segurança nos aplicativos de email usados em smartphones.

A proposta faz parte do programa Celular Seguro, que visa intensificar a prevenção de crimes cometidos após o roubo de dispositivos móveis.

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O ministério argumenta que o simples bloqueio da tela do celular não oferece mais a proteção necessária. “Frequentemente, os criminosos forçam a vítima a desbloquear o aparelho, o que lhes dá acesso aos dados armazenados, com foco particular na recuperação de senhas via aplicativos de e-mail, como o Gmail (Google) e o Mail (Apple)”, explicou o órgão em nota.

Uma vez que obtêm acesso ao email, os assaltantes podem recuperar senhas de outros serviços, como bancos e redes sociais. “Isso possibilita o furto e a alteração de senhas por meio de aplicativos de e-mail abertos, permitindo a realização de golpes financeiros e compras online”, detalhou o ministério.

Celular Seguro

Lançado em 19 de dezembro do ano passado, o programa Celular Seguro é uma plataforma que facilita o bloqueio remoto de smartphones em caso de perda, roubo ou furto. Até 1º de agosto, o sistema registrava 2 milhões de usuários cadastrados e 68 mil alertas de bloqueio.

Recentemente, o MJSP anunciou a criação de um protocolo nacional para a recuperação de aparelhos furtados ou roubados, a ser adotado pelas polícias dos estados. Segundo o ministério, as operadoras de telefonia informarão automaticamente o sistema Celular Seguro quando um novo chip for inserido em um aparelho roubado, permitindo a ação das polícias estaduais. Um comitê também foi criado para gerir o programa e fortalecer a parceria com empresas e entidades envolvidas.

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