Tecnologia

Migração das rádios começará em janeiro, diz ministro

Onde a frequência já estiver totalmente ocupada, o governo pretende liberar a faixa dos canais analógicos de TV 5 e 6 para as rádios AM


	Paulo Bernardo: em relação ao marco civil da internet, ministro admitiu que pode ser melhor demorar um pouco mais para se votar a proposta
 (Agência Brasil)

Paulo Bernardo: em relação ao marco civil da internet, ministro admitiu que pode ser melhor demorar um pouco mais para se votar a proposta (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 14h22.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta quinta-feira, 7, que a migração das rádios AM para FM, a partir de janeiro, ocorrerá primeiro nos locais onde ainda há espaço na frequência. "Em São Paulo, por exemplo, o FM já está todo ocupado, então essa transição vai demorar um pouco mais", explicou.

Onde a frequência já estiver totalmente ocupada, o governo pretende liberar a faixa dos canais analógicos de TV 5 e 6 para as rádios AM, assim que concluída a digitalização do sinal de TV.

Segundo ele, haverá uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Ecoômico e Social (BNDES) para que as rádios com frequência AM consigam adquirir os equipamentos necessários para passar a transmitir em FM. O ministro participou pela manhã da solenidade de assinatura do decreto de migração das rádios.

Internet

Em relação ao marco civil da internet, Paulo Bernardo admitiu que pode ser melhor demorar um pouco mais para se votar a proposta para que o texto final seja melhor elaborado e atenda aos interesses tanto do setor de telecomunicações quanto dos usuários.

"Queremos um texto que seja bom para todos, que garanta o negócio das empresas e a segurança e privacidade dos usuários".

Bernardo negou que a proposta de instalação obrigatória de data centers no País aumente os custos para os consumidores. Segundo ele, as operadores de telecomunicações "são empresas competitivas".

Ele ainda ironizou essa desculpa de aumento de custos dada por algumas empresas de internet. "O Facebook é de graça para o usuário. Então vai aumentar o custo em quê?", questionou.

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