Mark Zuckerberg, da Meta: corrida para se tornar mais competitivo em IA (David Paul Morris//Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 28 de fevereiro de 2023 às 14h37.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2023 às 14h37.
A batalha dos chatbots está esquentando e Mark Zuckerberg deixou claro que a Meta também foca em ferramentas baseadas em inteligência artificial.
“Temos muito trabalho de base a fazer antes de chegar às experiências realmente futurísticas, mas estou animado com todas as coisas novas que construiremos ao longo do caminho.”
Por enquanto, disse ele, a empresa tenta usar a tecnologia com chats de texto nos aplicativos de mensagens da Meta, WhatsApp e Messenger, e em filtros visuais para fotos e vídeos em plataformas como o Instagram. “Vamos nos concentrar no desenvolvimento de personas de IA que podem ajudar as pessoas de várias maneiras”, acrescentou.
Na segunda-feira, 27, a rede social rival Snap disse que está lançando um chatbot habilitado para IA alimentado pela tecnologia GPT da OpenAI aos assinantes do aplicativo Snapchat. A notícia da Snap foi a mais recente entrada na corrida para oferta de ferramentas digitais que podem responder às perguntas dos usuários em formato de linguagem natural, seguindo lançamentos-teste semelhantes de pesos-pesados da internet, como Microsoft e Alphabet.
O grupo será liderado por Ahmad Al-Dahle, executivo de machine learning e inteligência artificial da Meta, de acordo com um porta-voz. Al-Dahle se reportará diretamente ao diretor de produtos da Meta, Chris Cox, um sinal da intenção da gigante das redes sociais em integrar ainda mais este tipo de tecnologia à gama de produtos da Meta.
A última postagem de Zuckerberg ecoa os comentários que ele fez na teleconferência de resultados da Meta no início deste mês — que a empresa está focada em incutir IA em mensagens, no negócio de publicidade e em seu algoritmo que decide qual conteúdo as pessoas vêem no Facebook e no Instagram.
“Estamos focados na eficiência e continuamos a simplificar a empresa para podermos executar essas prioridades”, disse ele na época, apenas alguns meses depois de demitir 13% da força de trabalho da Meta.
Na semana passada, o CEO revelou um grande modelo de linguagem chamado LLaMA, uma ferramenta de pesquisa para construir chatbots e outros produtos baseados em IA. A empresa planeja disponibilizar a tecnologia para pesquisadores de IA, uma decisão que permitirá que pessoas de fora vejam com mais clareza como o sistema funciona, ajustem-no de acordo com suas necessidades e colaborem em projetos relacionados.