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Menina de 2 anos ganha braços feitos em impressora 3D

Engenheiros usaram uma impressora 3D para criar "braços mágicos" para a criança, que nasceu com artrogripose múltipla congênita

Com ajuda do aparelho que a própria Emma apelidou de "braços mágicos", ela  foi capaz de levar um doce à boca pela primeira vez (Reprodução)

Com ajuda do aparelho que a própria Emma apelidou de "braços mágicos", ela foi capaz de levar um doce à boca pela primeira vez (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 12h14.

São Paulo - Engenheiros do hospital infantil Nemours-Akfred I. duPont, na Flórida, nos Estados Unidos, usaram uma impressora 3D para criar "braços mágicos". Eles funcionam como um exoesqueleto capaz de devolver os movimentos dos braços de Emma Lavelle, uma menina de dois anos.

Emma nasceu com artrogripose múltipla congênita, uma doença neuromuscular rara que atrofia articulações e membros. Por causa disso, ela não podia mover os braços para brincar com blocos, comer sozinha ou abraçar seus pais e amigos.

Agora, com ajuda do aparelho que a própria Emma apelidou de "braços mágicos", ela já pode levantar os braços. Com um colete criado pela impressora 3D chamada Stratasys Dimension 3D, ela foi capaz de levar um doce à boca pela primeira vez.

Na verdade, os "braços mágicos" se chamam Wilmington Robotic Exoskeleton WREX. Eles fazem parte de um mecanismo modular para os membros superiores montado com frequência em cadeiras de rodas.

Porém, esse sistema tem todas as partes feitas com barras de metal articuladas, faixas plásticas de resistência, pequenas peças impressas em 3D e é bem grande. Por isso, o mecanismo precisou ser adequado para Emma. Então, os cientistas desenvolveram algo com a forma de uma jaqueta personalizada feita com plásticos impressos em três dimensões.

Os membros superiores têm faixas esportivas resistentes com as peças. Elas fornecem a sensação de flutuação e auxiliam no movimento voluntário da criança.

A facilidade da impressão em 3D possibilita a personalização das peças. Quando uma quebra, é só imprimir outras. Por isso, o instrumento deve ganhar novas versões de acordo com as suas medidas para poder acompanhar o crescimento de Emma. Ela usa o mecanismo todos os dias para brincar e ir para a escola.

Veja abaixo um vídeo com a história de Emma:

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