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Médicos monitoram pacientes via tablet

Tendência mundial, telemedicina reduz custos e encurta a distância entre médicos e pacientes

Telemedicina: tecnologias ajudam a melhorar o serviço de homecare (iStockPhoto)

Telemedicina: tecnologias ajudam a melhorar o serviço de homecare (iStockPhoto)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 11h19.

A telemedicina (nome dado ao uso de modernas tecnologias para ajudar médicos a se comunicar remotamente com seus colegas e pacientes) vem sendo cada vez mais usada por especialistas de todo o mundo para dar suporte aos serviços de homecare e evitar a locomoção e a internação desnecessária de idosos.

Nos Estados Unidos, a empresa Health Net Connect oferece um serviço de homecare que usa dispositivos clínicos para monitorar os usuários de acordo com suas necessidades. O aparato permite que os médicos consigam saber, em tempo real, condições como peso, temperatura, pressão arterial, função pulmonar e nível de glicose de seus pacientes. Como os dados coletados são armazenados num servidor em nuvem, eles podem ser conferidos a qualquer hora e de qualquer lugar.

Além de idosos, a telemedicina vem ajudando outros tipos de pacientes com restrições de locomoção, como gestantes que precisam ficar em repouso e passam a ter acesso a um aparelho portátil de ultrassom e cardiopatas que esperam por um transplante e passam a ter os batimentos cardíacos monitorados.

Outra vantagem da telemedicina é permitir que médicos façam consultas de rotina e se comuniquem com colegas por videoconferência. O software desenvolvido pela Health Net Connect, por exemplo, faz a conexão simultânea de 20 participantes, assim como o compartilhamento de vídeos, documentos e exames. De acordo com o instituto americano de pesquisas Research and Markets, o setor de telemedicina deve apresentar um crescimento anual de 18,5% até 2018, tornando essas plataformas vitais para melhorar o acesso aos cuidados médicos.

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