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Material à base de papel capta e armazena energia de movimentos

O dispositivo pode ser usado para recarregar a bateria de dispositivos portáveis, como relógios

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Material: ele é um desdobramento de outro dispositivo, o nanogerador triboelétrico (TENG) (American Chemical Society/Divulgação)

Material: ele é um desdobramento de outro dispositivo, o nanogerador triboelétrico (TENG) (American Chemical Society/Divulgação)

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Marina Demartini

Publicado em 16 de abril de 2017 às, 08h00.

Última atualização em 16 de abril de 2017 às, 17h49.

São Paulo – Um grupo de cientistas criou uma nova maneira de recarregar aparelhos eletrônicos sem o uso de tomadas ou pilhas. Eles desenvolveram um material super leve capaz de capturar e armazenar energia a partir de movimentos feitos por usuários.

O gadget criado pelos pesquisadores é um desdobramento de outro dispositivo desenvolvido por eles: o nanogerador triboelétrico (TENG). Esse tipo de produto aproveita a energia mecânica gerada pelo movimento do corpo -- nossos passos, por exemplo -- para alimentar a bateria de equipamentos eletrônicos portáteis.

O problema dos TENGs é que eles demoram horas para recarregar aparelhos minúsculos, como sensores. Além disso, eles são geralmente feitos de acrílico, um material muito pesado para ser inserido em gadgets de pequeno porte.

Para driblar esses dois problemas (tempo de recarga e peso), os cientistas combinaram duas tecnologias. A primeira é um supercondensador feito a partir de papel revestido de ouro e grafite -- graças a ele, o material é capaz de armazenar grandes quantidades de energia.

Já a segunda é um nanogerador triboelétrico criado à base de papel, também revestido de ouro, e uma película fluorada de etileno propileno.

Com esse dispositivo super leve em mãos, o time de pesquisadores conseguiu recarregar cerca de um volt de um dispositivo portátil em apenas alguns minutos. Segundo o estudo, isso é suficiente para alimentar um relógio ou um controle remoto.

A pesquisa aponta que o desenvolvimento de fontes de energia portáteis e sustentáveis são urgentemente necessárias para eletrônicos pessoais e aplicações médicas, como sensores de temperatura ou de glicose. Assim, os cientistas esperam que o material possa preencher essa lacuna.

Agora, é esperar que eles consigam melhorar o dispositivo para que ele seja capaz de recarregar smartphones.

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