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Marina pede apoio de militantes nas redes sociais

Candidata se disse vítima de calúnias e boatos divulgados pelos adversários e pediu que simpatizantes de sua candidatura levem a verdade à população brasileira

Marina Silva: em entrevista, candidata voltou a falar do pouco tempo na televisão (Leo Cabral/ MSILVA Online)

Marina Silva: em entrevista, candidata voltou a falar do pouco tempo na televisão (Leo Cabral/ MSILVA Online)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 20h29.

Brasília - A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, fez hoje (9) um apelo a seus apoiadores para que participem da campanha e a ajudem nas redes sociais.

Ela se disse vítima de calúnias e boatos divulgados pelos adversários e pediu que os simpatizantes de sua candidatura levem a verdade à população brasileira.

“Meus amigos, eu quero pedir a vocês uma coisa, doem algumas horas, alguns minutos, que seja, entrem nas redes sociais e me ajudem a desfazer mentiras”, pediu Marina, em discurso no centro de Belo Horizonte.

Comparando o tempo de propaganda eleitoral de que dispõe na televisão com o de Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT, e o de Aécio Neves, candidato do PSDB, Marina disse que, com apenas 2 minutos para fazer campanha, suas “condições são completamente adversas” e pediu a ajuda dos que a apoiam.

“Me ajudem, entrem nas redes sociais, levem a verdade, façam a campanha. Essa vitória, o autor dessa vitória é o cidadão, a cidadã, e é disso que eles têm medo. O Brasil tem jeito, quem vai dar jeito é o povo brasileiro”, afirmou Marina, ao lado de candidatos aliados na capital mineira.

A candidata do PSB reafirmou que “jamais acabará” com os programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

“O que nós vamos fazer é trabalhar para que, ao lado do Bolsa Família, a gente tenha o Bolsa Educação de Qualidade, com a escola em tempo integral para que nossos jovens, nossas crianças e adolescentes possam ter melhores dias do que seus pais”, afirmou.

Na oportunidade, ela repetiu outras promessas, como a do passe livre e a da destinação de 10% da arrecadação bruta para a saúde.

Mais tarde, em entrevista, Marina voltou a falar do pouco tempo na televisão.

Respondendo ao que os adversários dizem sobre o papel dos bancos, caso vença as eleições, Marina disse que as afirmações de que, com ela, essas instituições terão mais poder no Brasil “fazem parte de mais uma onda de calúnias e boatos”.

A candidata chamou de “medo e desespero” campanhas que buscam combater um movimento da sociedade que, segundo ela, tem reconhecido a “verdadeira mudança”.

Segundo ela, o que pode torná-la vitoriosa na eleição não são as estruturas, mas uma “nova postura” e sua atitude de oferecer a face da verdade à da mentira.

“Se nós ganharmos, o povo brasileiro vai se sentir autor, mobilizador, protagonista dessa história. Está surgindo um novo ativismo no mundo e, no Brasil, ativismo autoral. Quem faz nossa campanha, faz espontaneamente”, afirmou.

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