Máquinas da Cielo no Nordeste passam a aceitar pagamentos via celular
A primeira bandeira a ser aceita será um cartão de crédito Mastercard co-branded do Banco do Brasil e da Oi, que será lançado nos próximos dias
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2011 às 07h57.
São Paulo - Em quatro capitais do Nordeste, a começar por Recife, as máquinas de POS da Cielo estão sendo adaptadas para aceitar pagamentos via celular . Ao todo são algumas dezenas de milhares de terminais da Verifone que estão recebendo uma atualização de software enviada remotamente.
A primeira bandeira a ser aceita será um cartão de crédito Mastercard co-branded do Banco do Brasil e da Oi, que será lançado nos próximos dias. Seus portadores poderão usar tanto o cartão de plástico quanto seu celular da Oi para realizar transações.
A solução para isso foi desenvolvida pela Paggo, empresa que nasceu como uma bandeira de cartão de crédito no celular da Oi. Agora, com seu controle dividido entre Cielo e Oi, a Paggo deixará de ser uma bandeira de cartão de crédito para se tornar uma rede de adquirência móvel. O projeto que começa no Nordeste marca o renascimento da empresa, com outra estratégia e uma nova logomarca.
A decisão de começar pelo Nordeste se deve ao fato de a região concentrar a maior parte dos 450 mil usuários ativos da Paggo. Eles serão estimulados a trocar a bandeira Paggo pelo novo cartão Mastercard/Oi/Banco do Brasil. Há cerca de 4,5 mil estabelecimentos comerciais no Nordeste credenciados da Paggo.
Aproximadamente 90% deles já possuem máquinas da Cielo, que estão sendo atualizadas para aceitar transações do novo cartão. Da mesma forma, outras dezenas de milhares de lojas que possuem terminais da Cielo no Nordeste mas não recebem o Paggo passarão a aceitar transações via celular de quem tiver o referido cartão.
A taxa de administração para o lojista não mudará: ele continuará pagando o mesmo valor cobrado pela Cielo. O recebimento de transações feitas por celular será apenas uma conveniência a mais ofertada aos clientes.
A solução tecnológica é a mesma que já vinha sendo utilizada para transações com a bandeira Paggo. A única diferença é que a solicitação da transação feita pelo lojista agora começa pelo POS da Cielo e não mais por um celular. O consumidor recebe o aviso na tela de seu telefone e confirma digitando uma senha.
Ao fim do ano será feita uma avaliação da experiência no Nordeste. A expectativa é expandir para o resto do País em janeiro, atualizando toda a rede da Cielo, composta por cerca de 1,8 milhão de máquinas de POS. Mais de 50% dessa base é composta de terminais da Verifone capacitados para receber a atualização remota.
Porta a porta
Paralelamente, a Paggo negocia com empresas de venda de porta a porta para realizar, ainda este ano, um primeiro projeto de m-payment conjunto. A ideia é transformar os celulares pessoais das vendedoras em máquinas de pagamento da Cielo, usando a tecnologia da Paggo. Neste caso, os celulares aceitarão transações de quaisquer bandeiras de cartão, não apenas o Oi/Banco do Brasil. A taxa de administração, contudo, será um pouco mais alta que a da Cielo, porque há um custo maior de monitoramento das transações. Em compensação, a Paggo pretende reduzir o prazo para depósito do dinheiro na conta das vendedoras para algo próximo a sete dias, em vez do prazo padrão do mercado, que é de 30 dias. Também está nos planos uma oferta de bonificação para as vendedoras que mais utilizarem o celular como POS.
São Paulo - Em quatro capitais do Nordeste, a começar por Recife, as máquinas de POS da Cielo estão sendo adaptadas para aceitar pagamentos via celular . Ao todo são algumas dezenas de milhares de terminais da Verifone que estão recebendo uma atualização de software enviada remotamente.
A primeira bandeira a ser aceita será um cartão de crédito Mastercard co-branded do Banco do Brasil e da Oi, que será lançado nos próximos dias. Seus portadores poderão usar tanto o cartão de plástico quanto seu celular da Oi para realizar transações.
A solução para isso foi desenvolvida pela Paggo, empresa que nasceu como uma bandeira de cartão de crédito no celular da Oi. Agora, com seu controle dividido entre Cielo e Oi, a Paggo deixará de ser uma bandeira de cartão de crédito para se tornar uma rede de adquirência móvel. O projeto que começa no Nordeste marca o renascimento da empresa, com outra estratégia e uma nova logomarca.
A decisão de começar pelo Nordeste se deve ao fato de a região concentrar a maior parte dos 450 mil usuários ativos da Paggo. Eles serão estimulados a trocar a bandeira Paggo pelo novo cartão Mastercard/Oi/Banco do Brasil. Há cerca de 4,5 mil estabelecimentos comerciais no Nordeste credenciados da Paggo.
Aproximadamente 90% deles já possuem máquinas da Cielo, que estão sendo atualizadas para aceitar transações do novo cartão. Da mesma forma, outras dezenas de milhares de lojas que possuem terminais da Cielo no Nordeste mas não recebem o Paggo passarão a aceitar transações via celular de quem tiver o referido cartão.
A taxa de administração para o lojista não mudará: ele continuará pagando o mesmo valor cobrado pela Cielo. O recebimento de transações feitas por celular será apenas uma conveniência a mais ofertada aos clientes.
A solução tecnológica é a mesma que já vinha sendo utilizada para transações com a bandeira Paggo. A única diferença é que a solicitação da transação feita pelo lojista agora começa pelo POS da Cielo e não mais por um celular. O consumidor recebe o aviso na tela de seu telefone e confirma digitando uma senha.
Ao fim do ano será feita uma avaliação da experiência no Nordeste. A expectativa é expandir para o resto do País em janeiro, atualizando toda a rede da Cielo, composta por cerca de 1,8 milhão de máquinas de POS. Mais de 50% dessa base é composta de terminais da Verifone capacitados para receber a atualização remota.
Porta a porta
Paralelamente, a Paggo negocia com empresas de venda de porta a porta para realizar, ainda este ano, um primeiro projeto de m-payment conjunto. A ideia é transformar os celulares pessoais das vendedoras em máquinas de pagamento da Cielo, usando a tecnologia da Paggo. Neste caso, os celulares aceitarão transações de quaisquer bandeiras de cartão, não apenas o Oi/Banco do Brasil. A taxa de administração, contudo, será um pouco mais alta que a da Cielo, porque há um custo maior de monitoramento das transações. Em compensação, a Paggo pretende reduzir o prazo para depósito do dinheiro na conta das vendedoras para algo próximo a sete dias, em vez do prazo padrão do mercado, que é de 30 dias. Também está nos planos uma oferta de bonificação para as vendedoras que mais utilizarem o celular como POS.