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Mais de 99% dos carregadores piratas de iPhone podem dar choques

Produtos com preços baixos demais falharam em testes básicos de segurança, diz estudo

iPhone: carregadores baratos demais podem dar choques e prejudicar aparelhos (Flickr/William Hock/Reprodução)

iPhone: carregadores baratos demais podem dar choques e prejudicar aparelhos (Flickr/William Hock/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 15h22.

Última atualização em 6 de dezembro de 2016 às 17h40.

São Paulo – Você tem um carregador de iPhone que não é original do aparelho ou feito por uma fabricante parceira da Apple? Então, você pode ter problemas com ele. Um estudo da empresa canadense de segurança energética UL indica que mais de 99% dos carregadores à venda na internet com preços baixos demais não atendem a padrões básicos de segurança.

Os pesquisadores compraram 400 carregadores piratas provenientes dos Estados Unidos, Canadá, China, Colômbia, Tailândia e Austrália. Os aparelhos foram submetidos a um teste de resistência dielétrica, que indica o nível de isolamento elétrico. Se a quantidade de corrente estiver acima de um certo limite, o produto falha no teste por oferecer risco de dar um choque no usuário ou prejudicar o eletrônico.

Entre todos os carregadores testados, somente três deles tiveram resultados positivos nessa avaliação, ou seja, não oferecem risco aos usuários nem aos iPhones.

Logo que foram energizadas, 22 unidades apresentaram danos, repassados aos equipamentos usados nos testes. Os resultados indicam também que 12 carregadores tiveram vazamentos tão grandes de corrente elétrica que poderiam eletrocutar uma pessoa.

O estudo indica que carregadores com preços abaixo dos 19 dólares (cerca de 65 reais) não costumam ser produtos oficiais. Na Apple Store brasileira, o carregador custa 149 reais. Na iPlace, que vende produtos licenciados pela Apple, o kit com o cabo Lightning com o carregador custa 242,10 reais.

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