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Setembro de 2013: Lixo tóxico vindo dos EUA é barrado em porto de SC

A Receita Federal no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, impediu a entrada de 353 toneladas de lixo tóxico no país.

cargueiro (Photo Pin)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 05h00.

Última atualização em 16 de agosto de 2019 às 14h20.

São Paulo - A Receita Federal no Porto de Navegantes, em Santa Catarina, impediu a entrada de 353 toneladas de lixo tóxico no país. A carga, dividida em 15 contêineres, veio dos Estados Unidos e chegou ao porto no início de agosto, mas estava retida enquanto eram feitas análises técnicas no material.

O laudo do Ibama, divulgado na quarta-feira, 11, apontou 11,7% de teor de chumbo, além de outros metais pesados.

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Segundo o inspetor-chefe da alfândega, Luis Gustavo Robetti, a carga vinha sendo monitorada desde a origem. Ao aportar no Brasil, uma verificação levantou a suspeita de que continha resíduos contaminados. “Na primeira abertura já poderíamos ter anunciado a retenção, mas decidimos pedir um laudo técnico para garantir um tratamento isonômico ao contribuinte”, disse Robetti.

A mercadoria foi declarada como “cacos, fragmentos e resíduos de vidro” pelo importador, mas os técnicos do Ibama e da Anvisa identificaram como sendo resíduos de tubos catódicos, utilizados em televisores antigos.

A importação desse material é proibida pela Convenção de Basileia, que controla o movimento de resíduos perigosos entre países - Brasil e EUA são signatários do acordo. A carga, que não poderia ter saído dos EUA, deve ser devolvida. A Receita não divulgou o nome do importador.

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