Juiz dos EUA descarta processo de acionistas do Netflix
Justiça concluiu que não há provas suficientes para comprovar a acusação de acionistas de que a empresa os enganava a respeito de sua contabilidade
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 08h37.
Um processo de acionistas acusando a companhia norte-americana dominante no mercado de aluguel e transmissão de vídeo Netflix de inflar o preço de sua ação ao esconder seus crescentes custos --mesmo com acionistas internos à empresa, como o presidente-executivo, Reed Hastins, vendendo milhões de dólares em papéis-- foi descartado nesta quinta-feira.
O juiz distrital dos Estados Unidos Samuel Conti disse nesta quarta-feira que os queixosos não foram capazes de demonstrar que a Netflix enganou-os materialmente sobre sua contabilidade, suas tendências de preço, a relativa lucratividade de suas operações com transmissão de vídeo e DVDs, e suas negociações com reguladores financeiros norte-americanos.
Ele também disse que Hastings não enganou materialmente investidores numa teleconferência em 8 de dezembro de 2010, quando disse que a Netflix seria beneficiado por um "círculo virtuoso" onde poderia crescer em termos de assinantes e conteúdo, ao mesmo tempo reduzindo seus custos de DVD-por-correio.
A ação da Netflix caiu 76 por cento entre o início de julho e o fim de outubro de 2011, de 304,79 dólares para 74,25 dólares, já que a companhia aumentou preços, perdeu assinantes e estabeleceu planos --que logo abandonou-- de desmembrar suas operações de DVDs.
A maior parte do declínio derivou de uma decisão de dar fim a um plano de preços que permite que assinantes acessem transmissões de filmes e recebam DVDs por 9,99 dólares por mês, oferecendo em vez disso planos separados para cada um dos segmentos por apenas 7,99 dólares por mês cada.
A alta de 60 por cento nos preços de ambos os serviços contribuiu para uma perda de 800 mil clientes nos EUA no terceiro trimestre de 2011, dizem analistas da indústria.
Um processo de acionistas acusando a companhia norte-americana dominante no mercado de aluguel e transmissão de vídeo Netflix de inflar o preço de sua ação ao esconder seus crescentes custos --mesmo com acionistas internos à empresa, como o presidente-executivo, Reed Hastins, vendendo milhões de dólares em papéis-- foi descartado nesta quinta-feira.
O juiz distrital dos Estados Unidos Samuel Conti disse nesta quarta-feira que os queixosos não foram capazes de demonstrar que a Netflix enganou-os materialmente sobre sua contabilidade, suas tendências de preço, a relativa lucratividade de suas operações com transmissão de vídeo e DVDs, e suas negociações com reguladores financeiros norte-americanos.
Ele também disse que Hastings não enganou materialmente investidores numa teleconferência em 8 de dezembro de 2010, quando disse que a Netflix seria beneficiado por um "círculo virtuoso" onde poderia crescer em termos de assinantes e conteúdo, ao mesmo tempo reduzindo seus custos de DVD-por-correio.
A ação da Netflix caiu 76 por cento entre o início de julho e o fim de outubro de 2011, de 304,79 dólares para 74,25 dólares, já que a companhia aumentou preços, perdeu assinantes e estabeleceu planos --que logo abandonou-- de desmembrar suas operações de DVDs.
A maior parte do declínio derivou de uma decisão de dar fim a um plano de preços que permite que assinantes acessem transmissões de filmes e recebam DVDs por 9,99 dólares por mês, oferecendo em vez disso planos separados para cada um dos segmentos por apenas 7,99 dólares por mês cada.
A alta de 60 por cento nos preços de ambos os serviços contribuiu para uma perda de 800 mil clientes nos EUA no terceiro trimestre de 2011, dizem analistas da indústria.