Irmãos gêmeos têm vida mais longa, diz estudo
Eles já nascem com uma vantagem social que os cientistas acreditam que amplia o tempo de vida
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 21h05.
Nem todos os gêmeos têm histórias macabras e sobrenaturais, mas cientistas acreditam que eles possuem ao menos um superpoder: uma vida mais longa. Pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que gêmeos fraternos vivem mais do que as pessoas que não tiveram que dividir o útero. Já os pares idênticos eram os campeões de longevidade.
Os cientistas foram buscar informações sobre os gêmeos na Dinamarca . O país mantém um dos registros mais antigos e mais completos do mundo sobre parceiros de útero.
Tudo começou em 1950, com um estudo sobre câncer - e o banco de dados cresceu tanto que hoje tem informações de quase todos os dinamarqueses gêmeos, trigêmeos e quádruplos nascidos desde 1870.
O estudo analisou o histórico médico de quase 3 mil pares de gêmeos que nasceram entre 1870 e 1900. A vantagem de sobrevivência dos gêmeos homens surgiram depois dos 40 anos. 8 em cada 10 homens chega aos 45 anos na Dinamarca.
Já entre os gêmeos, são 9 a cada 10. Já as gêmeas, a partir dos 60 anos, tinham uma taxa de sobrevivência 10% maior que a do resto da população feminina.
Uma possível explicação dos cientistas é que a razão não tenha a ver com genética e sim com relações sociais. Ter sempre um irmão gêmeo com quem contar pode ajudar a reduzir a taxa de mortalidade.
Parece estranho? Pois estudos anteriores encontraram um efeito protetor muito parecido no casamento.
Pessoas com conexões sociais fortes têm menos chances de se envolver com comportamentos de risco e têm uma exposição menor ao estresse.
É o chamado "suporte social": quando existe alguém capaz de dar apoio incondicional e garantir seu bem-estar, fica muito mais fácil lidar com problemas de saúde e emergências, além do vínculo ser uma baita vantagem também para a saúde mental.
Infelizmente, nem todo mundo já sai do útero com um melhor amigo e roommate, mas os cientistas acreditam que o "efeito gêmeo" pode ser replicado com outras relações criadas pós-parto, para combater tanto a mortalidade quanto a solidão - que faz tão mal para a saúde quanto a obesidade e o tabagismo.
Nem todos os gêmeos têm histórias macabras e sobrenaturais, mas cientistas acreditam que eles possuem ao menos um superpoder: uma vida mais longa. Pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que gêmeos fraternos vivem mais do que as pessoas que não tiveram que dividir o útero. Já os pares idênticos eram os campeões de longevidade.
Os cientistas foram buscar informações sobre os gêmeos na Dinamarca . O país mantém um dos registros mais antigos e mais completos do mundo sobre parceiros de útero.
Tudo começou em 1950, com um estudo sobre câncer - e o banco de dados cresceu tanto que hoje tem informações de quase todos os dinamarqueses gêmeos, trigêmeos e quádruplos nascidos desde 1870.
O estudo analisou o histórico médico de quase 3 mil pares de gêmeos que nasceram entre 1870 e 1900. A vantagem de sobrevivência dos gêmeos homens surgiram depois dos 40 anos. 8 em cada 10 homens chega aos 45 anos na Dinamarca.
Já entre os gêmeos, são 9 a cada 10. Já as gêmeas, a partir dos 60 anos, tinham uma taxa de sobrevivência 10% maior que a do resto da população feminina.
Uma possível explicação dos cientistas é que a razão não tenha a ver com genética e sim com relações sociais. Ter sempre um irmão gêmeo com quem contar pode ajudar a reduzir a taxa de mortalidade.
Parece estranho? Pois estudos anteriores encontraram um efeito protetor muito parecido no casamento.
Pessoas com conexões sociais fortes têm menos chances de se envolver com comportamentos de risco e têm uma exposição menor ao estresse.
É o chamado "suporte social": quando existe alguém capaz de dar apoio incondicional e garantir seu bem-estar, fica muito mais fácil lidar com problemas de saúde e emergências, além do vínculo ser uma baita vantagem também para a saúde mental.
Infelizmente, nem todo mundo já sai do útero com um melhor amigo e roommate, mas os cientistas acreditam que o "efeito gêmeo" pode ser replicado com outras relações criadas pós-parto, para combater tanto a mortalidade quanto a solidão - que faz tão mal para a saúde quanto a obesidade e o tabagismo.