Tecnologia

Internet é a mídia publicitária;com o crescimento mais rápido

Faturamento com anúncios publicitários de Google e Yahoo! vai rivalizar em 2005 com as receitas obtidas com propaganda em horário nobre pelas redes de televisão americanas ABC, CBS e NBC

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h32.

A propaganda na internet não só conseguiu se recuperar do estouro da bolha como cresce mais rápido do que outras mídias. As receitas globais de propaganda na web cresceram 21% em 2004, atingindo 13,4 bilhões de dólares. Esse ritmo de crescimento irá manter-se nos próximos anos, segundo reportagem da revista britânicaThe Economist.

O faturamento com anúncios publicitários dos sites de busca Google e Yahoo!, combinados, vai rivalizar em 2005 com a soma das receitas obtidas com propaganda em horário nobre pelas três maiores redes americanas de televisão (ABC, CBS e NBC). A estimativa é da revista americana Advertising Age, que afirma em análise que este ano será um divisor de águas, consolidando a internet como mídia publicitária.

Os links patrocinados são os maiores indutores dessa tendência. Eles têm se revelado extremamente lucrativos para os sites de busca, ao mesmo tempo em que agradam aos anunciantes. Pelo mecanismo, as empresas são cobradas estritamente pelos cliques de internautas que decidiram visitar suas páginas na internet ao conferir o resultado de buscas variadas.

Segundo The Economist, os resultados financeiros dos sites de busca revelam a força dessa tendência. O Google recentemente anunciou um lucro líquido de 369 milhões de dólares em seu primeiro trimestre, a partir de receitas de 1,3 bilhão, 93% maiores do que em igual período do ano anterior. No caso do Yahoo!, o ganho mais que dobrou, para 205 milhões, com faturamento de 1,2 bilhão, 55% maior.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Tecnologia

Oura lança nova versão do anel inteligente com design atualizado e novos sensores

China tem 966 milhões de usuários de telefonia móvel 5G

Como diminuir as barreiras para aplicações de computação quântica no setor de energia?

Disputa entre Gradiente e Apple tem definição no TRF