Tecnologia

Internet 5G deve chegar ao mercado até 2020, define ONU

Os picos de velocidade serão de até 20 Gbps, o que permitiria fazer o download de um filme em alta definição em 10 segundos


	Atualmente, 10 Gbps são os picos de velocidade de conexões banda larga
 (thinkstock)

Atualmente, 10 Gbps são os picos de velocidade de conexões banda larga (thinkstock)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 22 de junho de 2015 às 16h56.

São Paulo - A internet 5G deve chegar ao mercado até 2020, de acordo com uma determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgada na semana passada.

Segundo a União Internacional de Telecomunicações, ligada à ONU, os picos de velocidade serão de até 20 Gbps, o que permitiria fazer o download de um filme em alta definição em 10 segundos.

Atualmente, 10 Gbps são os picos de velocidade de conexões banda larga, mas a UTC indica que os 20 Gbps seriam possíveis em "certas condições e cenários".

No Brasil, a operadora Claro, que tem o 4G mais rápido do país, segundo a Open Signal, oferece, velocidade de 5 Mbps, em média.

A rede 5G também deverá ser capaz de transmitir, em média, mais de 100 megabits por segundo para mais de um milhão de objetos conectados, como lâmpadas ou babás-eletrônicas inteligentes, em um raio de 1 quilômetro quadrado.

Em 2018, quem comparecer aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, poderá navegar na rede 5G, que estará em um teste aberto.

Entre as empresas de telecomunicações locais em desenvolvimento da rede 5G, a KT disse que demonstrará sua tecnologia de conexão no evento, do qual é patrocinadora oficial.

O nome da rede 5G será IMT-2020, enquanto a 4G se chama IMT-Advance e a 3G, IMT-2000. A distribuição do espectro para a rede 5G começará em 2019.

Acompanhe tudo sobre:5GBanda largaIndústria eletroeletrônicaINFOInternetInternet móvelONUSmartphonesTelefonia

Mais de Tecnologia

O homem mais rico da Ásia anuncia planos para robôs humanoides em 2025

Gigante do TikTok, ByteDance atinge valor de US$ 300 bilhões, diz WSJ

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência