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Inteligência artificial faz obra de arte conversar com público

O projeto "A Voz da Arte" da IBM Brasil usa a computação cognitiva para tornar o passeio à Pinacoteca ainda mais interativo e personalizado

IBM: a visita guiada com a tecnologia IBM Watson será aberta ao público a partir de quarta-feira, dia 5 de abril (IBM/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2017 às 16h36.

Obras de arte aguçam não apenas o cérebro com diversas referências como também são capazes de incitar uma série de questões curiosas na cabeça daqueles que as contemplam.

Mas, e se ao invés de guias (que nem sempre estão a disposição ou sabem tudo) as próprias obras esclarecessem as dúvidas do público?

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No ano em que comemora seu centenário no País, a IBM Brasil realiza na Pinacoteca de São Paulo o projeto "A Voz da Arte", que usa a computação cognitiva para tornar o passeio ao museu ainda mais interativo e personalizado.

A companhia criou um assistente que responde perguntas dos visitantes sobre sete obras de arte do acervo da Pina.

A visita guiada com a tecnologia IBM Watson será aberta ao público a partir de quarta-feira, dia 5 de abril.

A iniciativa é inédita no Brasil.

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Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizado em 2010, 70% dos brasileiros nunca foram a um museu ou a um centro cultural.

O projeto pretende utilizar a computação cognitiva como uma importante ferramenta para proporcionar aos visitantes uma experiência diferente no contato com as obras selecionadas, buscando contribuir para o aumento do interesse dos brasileiros pela arte.

A ideia é despertar a curiosidade do público sobre o que pode estar por trás das obras, estimulando as pessoas a conhecerem mais as peças e seu contexto histórico.

A visita com Watson é simples e intuitiva.

Na chegada à Pinacoteca, o visitante receberá um smartphone com fone de ouvido e o aplicativo mobile do projeto "A Voz da Arte" instalado no aparelho.

Ao andar pelo museu, o público receberá notificações sobre a proximidade de obras interativas e será estimulado a fazer perguntas sobre a obra que estiver mais próxima.

Toda a interação é realizada por áudio e voz, em português.

Deficientes auditivos também podem participar da experiência por meio de conversa escrita (chat).

Para identificar que um visitante se aproxima das obras selecionadas, foram instalados sensores de Beacon - dispositivo bluetooth de geolocalização que permite interação pelo smartphone.

Já o app é um chatbot cognitivo que utiliza sistema de voz e de entendimento da linguagem humana por meio de serviços de inteligência artificial da IBM, que estão na plataforma em nuvem IBM Bluemix.

Ao todo, o Watson responde perguntas sobre sete obras do acervo da Pina, são elas: Mestiço, de Cândido Portinari (1934); Saudade, de Almeida Junior (1899); Ventania, de Antonio Parreiras (1888); São Paulo, de Tarsila do Amaral (1924); O Porco, de Nelson Leirner (1967); Bananal, de Lasar Segall (1927); e Lindonéia, a Gioconda do subúrbio, de Rubens Gerchman (1966).

O sistema foi desenvolvido pela IBM Brasil e treinado em parceria com curadores da Pinacoteca.

O projeto "A Voz da Arte" foi desenhado pela IBM Brasil em conjunto com a Ogilvy e as equipes da Pinacoteca.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da AdNews .

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