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Intel cresce e bate recorde de receita em 2018

Gigante dos processadores segue crescimento com novas áreas, mas não atingiu previsão de analistas no trimestre

. (Jason Doiy/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 05h59.

Última atualização em 25 de janeiro de 2019 às 05h59.

São Paulo – A Intel não atendeu às expectativas de analistas e reportou receita abaixo do esperado no quatro trimestre de 2018. Quem se atentar apenas a esse fato pode ter a impressão errada sobre o ano da gigante americana dos processadores de PCs.  Ela teve receita de 70,8 bilhões de dólares em 2018, um recorde, com crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

O ano não foi uma mar de rosas para a empresa. Ela procura um CEO há mais de seis meses, desde que Brian Krzanich deixou a companhia por um relacionamento consensual com uma funcionária, que era contra a política corporativa.

“O conselho continua a avaliar candidados para o que acreditamos é a maior e melhor vaga de trabalho no planeta”, afirmou, em nota, Bob Swan, diretor financeiro e CEO interino da Intel. “Eles procedem com senso de urgência enquanto garantem wue a escolha seja correta para essa ótima empresa.”

A receita esperada da Intel no quatro trimestre era de 19,01 bilhões de dólares. O valor reportado foi de 18,66 bilhões de dólares. Ainda assim, o crescimento foi de 9% em relação a último trimestre de 2017.

Mesmo atrás da Qualcomm em avanço tecnológico em processadores, a unidade mais importante da Intel é a de computação pessoal, que inclui o negócio de chips para PCs. Ela atingiu 9,82 bilhões de receita no período, 10% de crescimento em relação ao ano passado. Analistas previam receita de 10,01 bilhões de dólares. Também relevante é a Data Center Group, área que inclui chips para provedores de nuvem. Ela ficou com 6,07 bilhões de dólares – contra 6,35 bi previstos.

Uma das maiores compras de empresas de tecnologia, a aquisição da Mobileye pela Intel, por 15 bi de dólares, também ajudou a empresa a crescer em 2018. Com novas áreas, e mesmo sem estar nos celulares, a Intel conseguiu se reinventar no ano passado e deve seguir esse curso neste ano – quando finalmente deveremos conhecer o seu novo CEO. Para 2019, a companhia espera ter receita de 71,5%, com aproximadamente 16 bilhões logo no primeiro trimestre do ano.

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