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Indústria do vinho dos EUA procura ser moderna com internet

Um simpósio da Indústria Tecnológica do Vinho ocorrido esta semana no Vale do Napa, Califórnia, teve painéis sobre como usar as redes sociais para aumentar as vendas

iPhone e vinhos: o objetivo da modernização é aumentar as colheitas e o lucro (©AFP/File / Laurent Fievet)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 11h28.

Napa - Desde iPads nos vinhedos a degustações virtuais no Twitter, a tradicional indústria do vinho americana busca, através da internet e tecnologia, inovar para aumentar as colheitas e o lucro.

Um simpósio da Indústria Tecnológica do Vinho ocorrido esta semana no Vale do Napa, Califórnia, teve painéis sobre como usar as redes sociais para aumentar as vendas e o Groupon para realizar sessões de degustação.

A ideia é levar o vinho para a era digital e conseguir que conhecedores e especialistas conversem no chat e compartilhem fotos e vídeos de vinhedos e tabernas, apesar de a velha indústria se mostrar lenta na mudança.

"Há mais potencial nas redes sociais com a indústria do vinho simplesmente porque o vinho é social", disse Andrew Healy, diretor de mídias sociais da 3 Rock Marketing, em Napa.

"A indústria do vinho deveria estar na vanguarda das redes sociais. Infelizmente, isto não acontece. Estamos ancorados na tradição e a mudança é muito lenta", lamentou Healy.

O VinTank (referência aos centros de reflexão política, "Think tanks") foi estabelecido como um "comitê assessor estratégico digital para a indústria do vinho", e facilita a forma como as tabernas podem acompanhar o que se diz sobre elas na internet.

"Ao olhar para a indústria do vinho, vemos um produto ancorado em leis antigas, paradigmas de distribuição complexos, uma classificação única de produtos, e incontáveis complexidades", aponta o site do VinTank. "Através do uso da tecnologia e de estratégias inovadoras, nós nos dedicamos a encontrar a solução."


Os fabricantes de vinho nos Estados Unidos enfrentam uma grande quantidade de leis estatais e federais no que se refere ao envio de álcool diretamente ao comprador. As tabernas procuram usar a internet para trabalhar com vendas diretas ao consumidor e obter benefícios maiores do que através dos distribuidores, que ainda dominam o mercado.

A busca pela tecnologia em Napa poderia ser beneficiada pela proximidade do Vale do Silício, pólo tecnológico que proporciona acesso não apenas a novas ideias, mas também às pessoas por trás delas, afirma Healy.

"Recebemos diariamente pessoas de Google, Facebook e outras empresas de tecnologia que gastam tempo e dinheiro no Vale do Napa, de forma que temos sorte", diz o executivo.

O tema das redes sociais foi bastante citado no simpósio, com os fabricantes e vendedores de vinho sendo encorajados a criar comunidades no Facebook, Twitter, Pinterest, Google+ e outros sites.

"As marcas que participam mais ativamente estão ficando com o mercado hoje", afirmou Sean Moffitt, coautor do "Wikibrands", livro sobre como transformar uma empresa usando os comentários e avaliações dos clientes.

A conferência também se concentrou na forma como os tablets estão mudando a indústria, uma vez que os fabricantes usam esses aparelhos com várias finalidades, desde verificar o estado das uvas até o envio de ofertas a compradores em larga escala.

"A era de pagar por uma lista de vinhos impressa está chegando ao fim", afirmou Josh Hermsmeyer, CEO da Alpha Lab, que participou de um painel dedicado à popularidade crescente do iPad nos negócios ligados ao vinho.

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Napa - Desde iPads nos vinhedos a degustações virtuais no Twitter, a tradicional indústria do vinho americana busca, através da internet e tecnologia, inovar para aumentar as colheitas e o lucro.

Um simpósio da Indústria Tecnológica do Vinho ocorrido esta semana no Vale do Napa, Califórnia, teve painéis sobre como usar as redes sociais para aumentar as vendas e o Groupon para realizar sessões de degustação.

A ideia é levar o vinho para a era digital e conseguir que conhecedores e especialistas conversem no chat e compartilhem fotos e vídeos de vinhedos e tabernas, apesar de a velha indústria se mostrar lenta na mudança.

"Há mais potencial nas redes sociais com a indústria do vinho simplesmente porque o vinho é social", disse Andrew Healy, diretor de mídias sociais da 3 Rock Marketing, em Napa.

"A indústria do vinho deveria estar na vanguarda das redes sociais. Infelizmente, isto não acontece. Estamos ancorados na tradição e a mudança é muito lenta", lamentou Healy.

O VinTank (referência aos centros de reflexão política, "Think tanks") foi estabelecido como um "comitê assessor estratégico digital para a indústria do vinho", e facilita a forma como as tabernas podem acompanhar o que se diz sobre elas na internet.

"Ao olhar para a indústria do vinho, vemos um produto ancorado em leis antigas, paradigmas de distribuição complexos, uma classificação única de produtos, e incontáveis complexidades", aponta o site do VinTank. "Através do uso da tecnologia e de estratégias inovadoras, nós nos dedicamos a encontrar a solução."


Os fabricantes de vinho nos Estados Unidos enfrentam uma grande quantidade de leis estatais e federais no que se refere ao envio de álcool diretamente ao comprador. As tabernas procuram usar a internet para trabalhar com vendas diretas ao consumidor e obter benefícios maiores do que através dos distribuidores, que ainda dominam o mercado.

A busca pela tecnologia em Napa poderia ser beneficiada pela proximidade do Vale do Silício, pólo tecnológico que proporciona acesso não apenas a novas ideias, mas também às pessoas por trás delas, afirma Healy.

"Recebemos diariamente pessoas de Google, Facebook e outras empresas de tecnologia que gastam tempo e dinheiro no Vale do Napa, de forma que temos sorte", diz o executivo.

O tema das redes sociais foi bastante citado no simpósio, com os fabricantes e vendedores de vinho sendo encorajados a criar comunidades no Facebook, Twitter, Pinterest, Google+ e outros sites.

"As marcas que participam mais ativamente estão ficando com o mercado hoje", afirmou Sean Moffitt, coautor do "Wikibrands", livro sobre como transformar uma empresa usando os comentários e avaliações dos clientes.

A conferência também se concentrou na forma como os tablets estão mudando a indústria, uma vez que os fabricantes usam esses aparelhos com várias finalidades, desde verificar o estado das uvas até o envio de ofertas a compradores em larga escala.

"A era de pagar por uma lista de vinhos impressa está chegando ao fim", afirmou Josh Hermsmeyer, CEO da Alpha Lab, que participou de um painel dedicado à popularidade crescente do iPad nos negócios ligados ao vinho.

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