Índia contesta conteúdo do Facebook e Google, diz imprensa local
Governo local critica a exibição de material considerado ofensivo do ponto de vista religioso
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 18h40.
Nova Déli - Dois tribunais indianos pediram às empresas norte-americanas Facebook , Google, Yahoo e outras companhias de Internet que retirem material considerado ofensivo do ponto de vista religioso, na última disputa de uma crescente batalha sobre conteúdo de Internet na maior democracia do mundo.
Um tribunal de Déli convocou nesta sexta-feira 19 empresas para comparecem a julgamento por delitos cometidos na distribuição de material obsceno para menores, após difundirem imagens ofensivas aos hindus, muçulmanos e cristãos, segundo a agência de notícias PTI.
"Os acusados, coniventes entre eles e com outras pessoas desconhecidas, estão vendendo, exibindo publicamente e colocando em circulação conteúdo obsceno e lascivo", afirmou o magistrado Sudesh Kumar, segundo a imprensa local.
Em geral, a Índia oferece acesso à Internet sem restrições para as pessoas, entre seus 1,2 bilhão de habitantes, que podem pagar pelo uso.
Até agora, só uma décima parte da população se conecta à Internet, mas o número cresce com rapidez na sociedade conservadora e religiosa da Índia, e, como consequência, aumenta os temores sobre a natureza do conteúdo em circulação.
Nesta semana, outro tribunal de Déli exigiu a remoção de fotografias, vídeos e textos que podem prejudicar sensibilidades religiosas.
Nova Déli - Dois tribunais indianos pediram às empresas norte-americanas Facebook , Google, Yahoo e outras companhias de Internet que retirem material considerado ofensivo do ponto de vista religioso, na última disputa de uma crescente batalha sobre conteúdo de Internet na maior democracia do mundo.
Um tribunal de Déli convocou nesta sexta-feira 19 empresas para comparecem a julgamento por delitos cometidos na distribuição de material obsceno para menores, após difundirem imagens ofensivas aos hindus, muçulmanos e cristãos, segundo a agência de notícias PTI.
"Os acusados, coniventes entre eles e com outras pessoas desconhecidas, estão vendendo, exibindo publicamente e colocando em circulação conteúdo obsceno e lascivo", afirmou o magistrado Sudesh Kumar, segundo a imprensa local.
Em geral, a Índia oferece acesso à Internet sem restrições para as pessoas, entre seus 1,2 bilhão de habitantes, que podem pagar pelo uso.
Até agora, só uma décima parte da população se conecta à Internet, mas o número cresce com rapidez na sociedade conservadora e religiosa da Índia, e, como consequência, aumenta os temores sobre a natureza do conteúdo em circulação.
Nesta semana, outro tribunal de Déli exigiu a remoção de fotografias, vídeos e textos que podem prejudicar sensibilidades religiosas.