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Inca lança portal para doadores voluntários de medula óssea

O ponto mais importante do portal é a ferramenta que possibilita ao doador voluntário de medula óssea atualizar seu cadastro


	Células de uma medula óssea: Brasil dobrou o número de transplantes passando de 12.722 cirurgias, em 2003, para 23.227, em 2014
 (Getty Images)

Células de uma medula óssea: Brasil dobrou o número de transplantes passando de 12.722 cirurgias, em 2003, para 23.227, em 2014 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 17h40.

Rio de Janeiro - O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) lançou hoje (18) portal dedicado exclusivamente ao registro de doadores voluntários de medula óssea, programa de governo denominado Redome.

De acordo com o coordenador do Redome, Luis Fernando Bouzas, o portal tira dúvidas dos doadores, profissionais e pacientes. O ponto mais importante do portal é a ferramenta que possibilita ao doador voluntário de medula óssea atualizar seu cadastro.

Segundo Bouzas, doadores que registraram dados no cadastro por muitos anos devem atualizar informações como endereço, e-mail e telefones.

Acrescentou que esse cuidado é importante para que o Redome possa localizar rapidamente a pessoa, quando ela for selecionada para realizar a doação. Bouzas explicou que, futuramente, o portal ganhará versões em inglês e espanhol.

O lançamento do portal ocorre na véspera do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, criado pela Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (World Marrow Donor Association – WMDA), entidade que reúne os registros de doadores de 52 países.

Bouzas explicou que a meta dos países que hoje fazem parte da WMDA é chegar aos 30 milhões de doadores cadastrados em quatro anos.

“Esse é um dado importante, pois aumenta, e muito, a possibilidade de se encontrar um doador compatível para um paciente que precisa se tratar com o transplante de medula óssea”.

Hoje, o Redome é a terceira maior entidade de registro do mundo, com mais de 3,8 milhões de pessoas. Até julho deste ano, foram feitos 159 transplantes por meio do Redome.

Em uma década, o Brasil dobrou o número de transplantes, passando de 12.722 cirurgias, em 2003, para 23.227, em 2014, incluindo os transplantes autólogos e singênicos.

No transporte autólogo, as células-tronco são obtidas do próprio paciente – o mais comum e simples –  e, no singênico, as células são de gêmeos idênticos.

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