Carreira em inteligência artificial pede o desenvolvimento de habilidades técninas e comportamentais (Andriy Onufriyenko/Getty Images)
Colunista
Publicado em 14 de junho de 2023 às 14h47.
O cenário atual de negócios é marcado pela rápida evolução, tendo a inovação como fator central para o sucesso. As companhias que buscam e investem nas tendências emergentes estão mais bem posicionadas e equipadas para enfrentar os desafios vividos atualmente pelo setor, assim como para aproveitar as oportunidades do mercado de forma acelerada.
Diversas tendências já ocuparam os holofotes nos últimos anos – algumas se provaram efetivas e progrediram, outras nem tanto, como o metaverso, que era a grande aposta da Meta (dona de marcas como Instagram, Facebook e WhatsApp) e de várias outras empresas que embarcaram nessa onda, como Nike, Vans, Itaú e Fortnite, mas está evoluindo a passos curtos e ainda há muito a ser feito.
A partir desses acontecimentos e com base na minha experiência no mercado de tecnologia e inovação, percebo que cada dia mais as estratégias no digital e no físico precisarão ser integradas. Nesse novo momento será essencial que as empresas se tornem cada vez mais ecossistemas digitais e de negócios para que continuem entregando eficiência, automatizando processos e utilizando dados para antecipar as necessidades dos clientes e possíveis problemas.
Para ajudar as organizações nessa missão e a se manterem competitivas e atualizadas nos próximos anos será necessário investir em inteligência artificial e machine learning, que possibilitam o aprimoramento da tomada de decisões e a extração de insights valiosos de uma grande quantidade de dados.
De acordo com o estudo “2022 AI Index Annual Report”, publicado pelo Stanford Institute for Human-Centered Artificial Intelligence (HAI), os investimentos em IA mais do que dobraram de 2020 para 2021 e alcançaram US$ 95 bilhões (R$ 491,40 bilhões). Outro levantamento da empresa de pesquisa Million Insights mostra ainda que o mercado global de machine learning pode movimentar US$ 96,7 bilhões até 2025.
Além disso, outra tendência que já se faz gradativamente mais presente dentro das companhias e que protagoniza uma verdadeira virada de chave para o sucesso dos negócios é a hiperpersonalização da comunicação, que precisa ser cada vez mais direcionada, permitindo que as instituições falem com os clientes no momento certo, pelo dispositivo de sua preferência e do jeito que ele quiser.
Essas ferramentas proporcionam conhecer mais profundamente os consumidores e compreender seus desejos, e vale lembrar que tudo isso já é considerado o básico para sustentar o diferencial competitivo e a geração contínua de valor.
Pode parecer redundante enfatizar isso atualmente, mas a verdade é que poucas organizações atuam nesse sentido – tanto é que somos contatados diariamente por e-mails e mensagens de marcas oferecendo produtos que não nos interessam e que não possuem relevância nenhuma.
Com isso em mente, impulsionar a inovação internamente deixará de ser um desafio complexo e passará a ser uma tarefa mais fácil e assertiva, que de fato possua potencial para transformar os negócios positivamente. Pense nisso!