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IBM anuncia chip capaz de aprender com as experiências humanas

O chip revolucionário imita o funcionamento do cérebro humano

Este novo tipo de computador consumirá menos energia e será mais compacto que os aparelhos atuais (Johannes Eisele/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 12h50.

Nova York - A IBM anunciou nesta quinta-feira o desenvolvimento de um chip revolucionário que imita o funcionamento do cérebro humano e permite fabricar computadores capazes de aprender com a experiência do usuário.

Este novo tipo de computador consumirá menos energia e será mais compacto que os aparelhos atuais, assegurou a IBM.

"Os computadores 'cognitivos' fabricados com este chip serão programados da mesma maneira que os tradicionais. Estes equipamentos aprenderão com suas experiências, vão saber encontrar correlações, desenvolver hipóteses e lembrar resultados, imitando assim a plasticidade do cérebro humano", explicou a companhia.

Dois protótipos de chip foram fabricados e passam atualmente por testes. Ambos foram gravados com uma linha muito fina de 45 nanômetros de silício em isolante (SOI), e possuem o equivalente a 256 "neurônios" (células nervosas).

A IBM está testando dois tipos de estruturas para estes chips: uma com 262.144 sinapses (áreas de interação entre células nervosas) programadas, e outra com 65.536 sinapses de aprendizagem.

O objetivo em longo prazo da IBM é fabricar um complexo de componentes com 10 milhões de "neurônios", ainda muito atrás de cérebro humano que possui 100 bilhões. O desejo é criar 100 trilhões de sinapses em um espaço inferior a dois litros, tudo consumindo até um quilowatt de eletricidade, anunciou a IBM.

Um computador "cognitivo" será capaz, por exemplo, de lançar um alerta de tsunami, analisando informações de diferentes sensores marinhos e coletando dados sobre temperatura, pressão e altura das ondas. Também poderá ajudar os pequenos distribuidores a gerenciar seus estoques de produtos frescos graças ao sentido do "olfato".

Para a segunda fase do projeto, chamado SyNAPSE, a IBM solicitou a ajuda de várias universidades, como a Columbia, Cornell, Califórnia e Wisconsin. O projeto receberá o financiamento de 21 milhões de dólares da DARPA, a agência que financia empreendimentos de alta tecnologia no campo da defesa.

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Nova York - A IBM anunciou nesta quinta-feira o desenvolvimento de um chip revolucionário que imita o funcionamento do cérebro humano e permite fabricar computadores capazes de aprender com a experiência do usuário.

Este novo tipo de computador consumirá menos energia e será mais compacto que os aparelhos atuais, assegurou a IBM.

"Os computadores 'cognitivos' fabricados com este chip serão programados da mesma maneira que os tradicionais. Estes equipamentos aprenderão com suas experiências, vão saber encontrar correlações, desenvolver hipóteses e lembrar resultados, imitando assim a plasticidade do cérebro humano", explicou a companhia.

Dois protótipos de chip foram fabricados e passam atualmente por testes. Ambos foram gravados com uma linha muito fina de 45 nanômetros de silício em isolante (SOI), e possuem o equivalente a 256 "neurônios" (células nervosas).

A IBM está testando dois tipos de estruturas para estes chips: uma com 262.144 sinapses (áreas de interação entre células nervosas) programadas, e outra com 65.536 sinapses de aprendizagem.

O objetivo em longo prazo da IBM é fabricar um complexo de componentes com 10 milhões de "neurônios", ainda muito atrás de cérebro humano que possui 100 bilhões. O desejo é criar 100 trilhões de sinapses em um espaço inferior a dois litros, tudo consumindo até um quilowatt de eletricidade, anunciou a IBM.

Um computador "cognitivo" será capaz, por exemplo, de lançar um alerta de tsunami, analisando informações de diferentes sensores marinhos e coletando dados sobre temperatura, pressão e altura das ondas. Também poderá ajudar os pequenos distribuidores a gerenciar seus estoques de produtos frescos graças ao sentido do "olfato".

Para a segunda fase do projeto, chamado SyNAPSE, a IBM solicitou a ajuda de várias universidades, como a Columbia, Cornell, Califórnia e Wisconsin. O projeto receberá o financiamento de 21 milhões de dólares da DARPA, a agência que financia empreendimentos de alta tecnologia no campo da defesa.

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