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Homem implanta hardware baseado no Arduino no próprio corpo

Tim Cannon conseguiu implantar um pequeno eletrônico embaixo de seu antebraço com o objetivo de desenvolver soluções para vencer as limitações do corpo

Tim Cannon, natural de Pittsburgh nos Estados Unidos, demonstrando o local onde foi implantado o hardware (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2013 às 12h39.

São Paulo - Tim Cannon, natural de Pittsburgh nos Estados Unidos, conseguiu implantar um pequeno eletrônico baseado no hardware open source Arduino embaixo da pele de seu próprio antebraço.

Cannon e seus amigos fundaram a empresa Grindhouse Wetware em 2012 com o objetivo de desenvolver soluções para vencer as limitações do corpo. Eles começaram implantando imãs de neodímio na ponta dos dedos para sentir o campo magnético. Um sonar, com resposta magnética, foi criado na sequência para que cegos pudessem usá-lo como instrumento de navegação. O implante aconteceu na cidade de Essen, na Alemanha, durante uma conferência de entusiastas de modificação corpórea.

O nome do dispositivo é Circadia 1.0 (originalmente conhecido como HELEDD). Ele faz referência ao período de 24 horas conhecido como ciclo circadiano (variação de luminosidade, temperatura etc), sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos.

Segundo o criador, a serventia do Circadia é capturar a temperatura e pulsação por longos períodos. Frutificariam daí análises mais precisas da condição da saúde. Os dados capturados são transferidos através de uma conexão Bluetooth com um dispositivo externo, a princípio um Android . A placa de controle tem ainda três LEDs para serem utilizados como alertas (configurável) e dado as condições de operação, a carga da bateria é feita por indução (compatível com o padrão Qi). Detalhes de como ele funciona e os esquemáticos elétricos estão disponíveis online.

Sem a ciência de onde este movimento pode chegar, os biohackers em questão pretendem ultrapassar os limites da evolução natural e até da ética que permeia o que consideramos como normal e saudável. Ainda que questionável, testar os limites da medicina e da biologia é o combustível que motiva estes indivíduos.

Há a pretensão de comercializar o Circadia 1.0 por cerca de 500 dólares. Uma pulseira com capacidade semelhante também estaria em desenvolvimento.

Assista o vídeo de como foi feito este implante (produzido pela revista online Motherboard):

//www.youtube.com/embed/clIiP1H3Opw?feature=player_embedded

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São Paulo - Tim Cannon, natural de Pittsburgh nos Estados Unidos, conseguiu implantar um pequeno eletrônico baseado no hardware open source Arduino embaixo da pele de seu próprio antebraço.

Cannon e seus amigos fundaram a empresa Grindhouse Wetware em 2012 com o objetivo de desenvolver soluções para vencer as limitações do corpo. Eles começaram implantando imãs de neodímio na ponta dos dedos para sentir o campo magnético. Um sonar, com resposta magnética, foi criado na sequência para que cegos pudessem usá-lo como instrumento de navegação. O implante aconteceu na cidade de Essen, na Alemanha, durante uma conferência de entusiastas de modificação corpórea.

O nome do dispositivo é Circadia 1.0 (originalmente conhecido como HELEDD). Ele faz referência ao período de 24 horas conhecido como ciclo circadiano (variação de luminosidade, temperatura etc), sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos.

Segundo o criador, a serventia do Circadia é capturar a temperatura e pulsação por longos períodos. Frutificariam daí análises mais precisas da condição da saúde. Os dados capturados são transferidos através de uma conexão Bluetooth com um dispositivo externo, a princípio um Android . A placa de controle tem ainda três LEDs para serem utilizados como alertas (configurável) e dado as condições de operação, a carga da bateria é feita por indução (compatível com o padrão Qi). Detalhes de como ele funciona e os esquemáticos elétricos estão disponíveis online.

Sem a ciência de onde este movimento pode chegar, os biohackers em questão pretendem ultrapassar os limites da evolução natural e até da ética que permeia o que consideramos como normal e saudável. Ainda que questionável, testar os limites da medicina e da biologia é o combustível que motiva estes indivíduos.

Há a pretensão de comercializar o Circadia 1.0 por cerca de 500 dólares. Uma pulseira com capacidade semelhante também estaria em desenvolvimento.

Assista o vídeo de como foi feito este implante (produzido pela revista online Motherboard):

//www.youtube.com/embed/clIiP1H3Opw?feature=player_embedded

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