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Hackers poderiam controlar aviões pelo Wi-Fi de passageiros

Relatório do Escritório de Responsabilidade Governamental alerta órgãos de aviação e empresas sobre possíveis brechas para ataques virtuais em aviões

EXAME.com (EXAME.com)

Victor Caputo

Publicado em 17 de abril de 2015 às 13h03.

São Paulo – Com aviões cada vez mais conectados à internet , existe um risco maior de acesso de pessoas não autorizadas a comandos de controle das aeronaves. Em outras palavras, as aeronaves estão vulneráveis a hackers .

O aviso veio de um relatório publicado pelo Escritório de Responsabilidade Governamental, um órgão ligado ao Congresso americano. O documento contempla diversos setores dentro da aviação. Controle de tráfego aéreo, aeronaves e o órgão federal de aviação dos EUA (a FAA) são analisados.

O relatório tem como foco preparar o sistema aviário para a próxima geração da tecnologia . Uma das preocupações centrais é que as aeronaves não possam ser controladas por hackers ou cibercriminosos.

O processo para tomar controle de uma aeronave não seria simples. Antes, o hacker teria que conseguir burlar os sistemas de firewall – mas que não são impenetráveis.

O relatório afirma que especialistas apoiam a ideia de usar duas redes físicas diferentes, com estruturas diferentes. Com isso, seria impossível que um hacker pulasse de uma para a outra. Isso faria com que um malware não pudesse chegar até o sistema do avião.

"Um especialista em segurança virtual notou que dispositivos conectados a rede e infectados por vírus ou malware em websites poderiam ser usados para atacar o sistema de informações a bordo que seja conectado à internet", escreve o relatório.

A preocupação não é nova. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) já tocou no assunto junto às construtoras de avião. Em 2008, a FAA alertou a Boeing que o desenho da rede do Boeing 787 Dreamliner permitia o acesso de hackers – o mesmo valia para outras aeronaves como o Airbus A350 ou A380. Mudanças foram implementadas na época como resposta às observações da FAA.

Nesta semana, a Boeing e a Airbus já se pronunciaram sobre o novo relatório Escritório de Responsabilidade Governamental. As empresas afirmam que tomam todas as providências para assegurar a segurança de suas aeronaves.

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São Paulo – Com aviões cada vez mais conectados à internet , existe um risco maior de acesso de pessoas não autorizadas a comandos de controle das aeronaves. Em outras palavras, as aeronaves estão vulneráveis a hackers .

O aviso veio de um relatório publicado pelo Escritório de Responsabilidade Governamental, um órgão ligado ao Congresso americano. O documento contempla diversos setores dentro da aviação. Controle de tráfego aéreo, aeronaves e o órgão federal de aviação dos EUA (a FAA) são analisados.

O relatório tem como foco preparar o sistema aviário para a próxima geração da tecnologia . Uma das preocupações centrais é que as aeronaves não possam ser controladas por hackers ou cibercriminosos.

O processo para tomar controle de uma aeronave não seria simples. Antes, o hacker teria que conseguir burlar os sistemas de firewall – mas que não são impenetráveis.

O relatório afirma que especialistas apoiam a ideia de usar duas redes físicas diferentes, com estruturas diferentes. Com isso, seria impossível que um hacker pulasse de uma para a outra. Isso faria com que um malware não pudesse chegar até o sistema do avião.

"Um especialista em segurança virtual notou que dispositivos conectados a rede e infectados por vírus ou malware em websites poderiam ser usados para atacar o sistema de informações a bordo que seja conectado à internet", escreve o relatório.

A preocupação não é nova. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) já tocou no assunto junto às construtoras de avião. Em 2008, a FAA alertou a Boeing que o desenho da rede do Boeing 787 Dreamliner permitia o acesso de hackers – o mesmo valia para outras aeronaves como o Airbus A350 ou A380. Mudanças foram implementadas na época como resposta às observações da FAA.

Nesta semana, a Boeing e a Airbus já se pronunciaram sobre o novo relatório Escritório de Responsabilidade Governamental. As empresas afirmam que tomam todas as providências para assegurar a segurança de suas aeronaves.

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