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Governo chinês acoberta ciberataques, diz agência americana

Segundo a agência, o governo chinês controla milhares de hackers, entre os quais estão os mais perigosos do mundo

Hackers: Mandiant, uma das conselheiras do governo dos Estados Unidos em matéria de segurança informática, entregou ao Poder Executivo um relatório de 74 páginas. (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 17h27.

Washington - O governo chinês controla milhares de hackers, entre os quais estão os mais perigosos do mundo, segundo uma agência americana de segurança na internet, que identificou a fonte de vários ciberataques em um edifício de Xangai.

Estes piratas da computação, que atacaram recentemente jornais, empresas e agências do governo americano, estão "sediados principalmente na China , e o governo chinês está totalmente ciente de suas atividades", afirma a empresa Mandiant.

Mandiant, uma das conselheiras do governo dos Estados Unidos em matéria de segurança informática, entregou ao Poder Executivo um relatório de 74 páginas depois de realizar centenas de investigações durante os últimos três anos.

As buscas se concentraram em um grupo chamado "APT1", acrônimo de "Advanced Persistent Threat" (ameaça persistente avançada, em inglês), que roubou enormes quantidades de informações e pode ter atacado infraestruturas importantes, como as das atividades energéticas americanas.

"Acreditamos que o APT1 é plenamente capaz de organizar uma campanha de espionagem muito vasta na internet, porque eles recebem o apoio direto do governo" chinês, indica a Mandiant.

Esta organização seria, segundo a companhia, uma filial do Exército de Libertação do Povo chamada Unit 61398, e as assinaturas de seus ataques cibernéticos foram identificadas em um prédio de 12 andares na periferia de Xangai, de acordo com o relatório, que estima que a APT1 emprega "centenas, talvez milhares, de funcionários".

A China nega veementemente tais alegações: "Não é nem profissional nem responsável fazer essas acusações sem fundamentos, sem provas concretas, e que não ajudam a resolver os problemas que temos", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei.

"A China se opõe firmemente à pirataria", prosseguiu, argumentando que o governo tem sido vítima frequente desses ataques. "Entre todos os ataques cibernéticos contra a China, os mais numerosos procedem dos Estados Unidos", acrescentou.

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Estes piratas da computação, que atacaram recentemente jornais, empresas e agências do governo americano, estão "sediados principalmente na China , e o governo chinês está totalmente ciente de suas atividades", afirma a empresa Mandiant.

Mandiant, uma das conselheiras do governo dos Estados Unidos em matéria de segurança informática, entregou ao Poder Executivo um relatório de 74 páginas depois de realizar centenas de investigações durante os últimos três anos.

As buscas se concentraram em um grupo chamado "APT1", acrônimo de "Advanced Persistent Threat" (ameaça persistente avançada, em inglês), que roubou enormes quantidades de informações e pode ter atacado infraestruturas importantes, como as das atividades energéticas americanas.

"Acreditamos que o APT1 é plenamente capaz de organizar uma campanha de espionagem muito vasta na internet, porque eles recebem o apoio direto do governo" chinês, indica a Mandiant.

Esta organização seria, segundo a companhia, uma filial do Exército de Libertação do Povo chamada Unit 61398, e as assinaturas de seus ataques cibernéticos foram identificadas em um prédio de 12 andares na periferia de Xangai, de acordo com o relatório, que estima que a APT1 emprega "centenas, talvez milhares, de funcionários".

A China nega veementemente tais alegações: "Não é nem profissional nem responsável fazer essas acusações sem fundamentos, sem provas concretas, e que não ajudam a resolver os problemas que temos", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei.

"A China se opõe firmemente à pirataria", prosseguiu, argumentando que o governo tem sido vítima frequente desses ataques. "Entre todos os ataques cibernéticos contra a China, os mais numerosos procedem dos Estados Unidos", acrescentou.

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